O Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) decidiu em assembleia pela manutenção do estado de greve, pela defesa da escala de 30h semanais com escala de 12h por 60h, e acordaram que haverá uma nova assembleia-geral, na próxima quarta-feira (23/6), para novas decisões. A decisão compete aos trabalhadores da vigilância, sejam os efetivos e os terceirizados e também aos funcionários das portarias.
O diretor do Sintfub, Edmilson Lima, explica que as condições de trabalho dos vigilantes têm piorado nos últimos anos. Segundo ele, com o surgimento da pandemia, essa deterioração que já vinha ocorrendo desde o governo do ex-presidente Michel Temer, se intensificou com o governo do presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com Lima, o corte de recursos para a educação atingiram as universidades. No caso da Universidade de Brasília (UnB), o diretor sindical diz que a redução de verbas comprometeu até mesmo a compra de materiais de limpeza, que chegaram a faltar para os funcionários se higienizarem durante a pandemia.

Não bastando, Lima ressaltou o ato da direção da UnB que decidiu aumentar a carga horaria dos vigilantes, o que motivou a união de diversos sindicatos em prol da defesa dos trabalhadores da universidade.
“Estamos aqui na proteção patrimonial e também na defesa da universidade pública, democrática, de qualidade, uma universidade que atenda a sociedade brasileira”, afirmou Edmilson Lima.
Além de vários sindicatos, a manifestação também contou com apoio de lideranças políticas, com a deputada federal Erika Kokay (PT-DF), e do presidente a Centra Única dos Trabalhadores do DF (CUT-DF), Rodrigo Rodrigues.
O presidente sindical fez questão de reforçar que a medida de corte de gastos defendida e praticada pelo governo federal tem levado à precarização das condições de trabalho dos servidores da UnB. “As universidades têm recebido muito menos recurso do que era necessário para manter as estruturas e isso coloca as administrações das universidades numa situação de intervir junto à classe trabalhadora”, explica Rodrigues.

O presidente a CUT-DF também destacou que no DF a taxa de desemprego já é uma preocupação para a classe trabalhadora. De acordo com ele, o governado de Ibaneis Rocha (MDB) pouco tem feito para contornar a situação, o que agrava ainda mais a vida do morador do DF.
“Nós temos uma grande taxa de desemprego no DF, que pode chegar a ¼ e, principalmente, em Ceilândia, é uma das áreas que tem o maior índice de desemprego, talvez até maior do que 25%”, diz o sindicalista.
Siga nossas redes sociais
Site: https://www.ceilandiaemalerta.com.br/
Site: https://jornaltaguacei.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/CeilandiaEmAlerta/
Facebook: https://www.facebook.com/jtaguacei/
Facebook: www.facebook.com/jeova.rodriguesneves
Twiter: https://twitter.com/JTaguacei
Instagram: https://www.instagram.com/p/B7dbhdLH46R/?igshid=1xg5rkqaqkuka
YouTube:https://www.youtube.com/channel/UCPu41zNOD5kPcExtbY8nIgg?view_as=subscriber
Deixe um comentário