O Senado Federal aprovou recentemente uma mudança simbólica, mas de grande impacto: a substituição do atual símbolo da deficiência — a clássica figura imóvel sobre uma cadeira de rodas — por uma imagem mais dinâmica, que destaca autonomia e ação.

A proposta, defendida por ativistas do movimento das pessoas com deficiência e apoiada por parlamentares como o senador Romário (PL-RJ) e a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), tem como objetivo romper com uma visão passiva da deficiência. A nova imagem pretende comunicar à sociedade que pessoas com deficiência são ativas, produtivas e protagonistas de suas trajetórias.
Por que mudar o símbolo da deficiência?
Criado na década de 1960, o símbolo tradicional — uma figura imóvel sobre uma cadeira de rodas — tem sido amplamente usado em sinalizações, vagas de estacionamento, banheiros e documentos oficiais. No entanto, ele não representa a pluralidade das deficiências nem a vida ativa que muitas pessoas com deficiência levam atualmente.
A mudança é fruto de debates intensos e lutas históricas por representatividade e inclusão, buscando alinhar o símbolo à evolução do entendimento social sobre deficiência.
Como será o novo símbolo?

A nova imagem aprovada mostra uma figura humana inclinada para frente, em movimento, sobre uma cadeira de rodas estilizada — um símbolo que transmite ação, força e autonomia.
O que muda com isso?
- Sinalizações e documentos públicos serão atualizados de forma gradual
- O novo símbolo trará uma mensagem de empoderamento e respeito
- Não será obrigatório substituir imediatamente todos os materiais já existentes
- A mudança é também pedagógica e cultural, não apenas visual
Quem defende a mudança?
Entre os parlamentares que apoiam a medida, destacam-se:
- Senador Romário, que tem pautado diversas ações em defesa dos direitos das pessoas com deficiência
- Senadora Mara Gabrilli, ativista do segmento e defensora da visibilidade e autonomia das pessoas com deficiência
- Organizações da sociedade civil e conselhos de direitos que participaram da construção da proposta
Segundo os defensores, o novo símbolo tem o papel de educar o olhar da sociedade, desfazendo estigmas ainda comuns.
A aprovação do novo símbolo da deficiência pelo Senado é mais do que uma mudança gráfica. É uma ação política e simbólica de valorização da dignidade, autonomia e protagonismo das pessoas com deficiência no Brasil.
Ao olhar para esse novo símbolo, espera-se que a sociedade também mude sua forma de enxergar e tratar essas pessoas — com mais respeito, igualdade e inclusão.
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