Declaração do Cerrado, aprovada em Brasília, marca primeira convergência diplomática do bloco para o setor de turismo
Em uma rara convergência diplomática entre os países que compõem o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil conseguiu articular e liderar a aprovação da Declaração do Cerrado, documento inédito que estabelece compromissos comuns para o turismo sustentável e inclusivo. O acordo foi firmado nesta segunda-feira (12/5), no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o documento reforça o papel do Brasil na agenda ambiental, já que é o primeiro em anos a resultar em consenso. “Esse documento é um marco. Havia mais de 10 anos que os países do BRICS não conseguiam chegar a uma declaração conjunta na área do turismo. Agora conseguimos construir um texto que tem uma simbologia forte”, destacou Sabino, durante entrevista coletiva.
Segundo ele, o nome da declaração homenageia o bioma onde Brasília está localizada, mas também carrega uma mensagem sobre preservação e valorização ambiental. O conteúdo pactuado entre os ministros estabelece diretrizes para ações integradas nas áreas de turismo sustentável, digitalização, formação de mão de obra, promoção internacional conjunta e acolhimento de nômades digitais. “Vamos trabalhar para que essa declaração seja a base de ações futuras, inclusive para uma agenda comum do BRICS na COP30”, complementou Sabino.
Sabino disse ainda que o Brasil tem grande potencial de competitividade nas áreas de eco turismo e turismo de aventura. “Falamos sobre resiliência, sobre restauração de áreas degradadas e posso adiantar que, durante a COP30, que será realizada em Belém deverá ter um dia para o debate relacionado ao turismo sustentável e como essa atividade econômica poderá nos ajudar a conter a devastação ambiental, a poluição dos rios e os fatores que têm contribuído para as mudanças climáticas”.
O ministro afirmou que o foco será discutir o turismo como ferramenta de conservação ambiental, geração de renda e desenvolvimento sustentável, especialmente na Amazônia. “A COP30 será uma grande oportunidade de mostrar ao mundo que o turismo pode ser aliado da preservação. Temos exemplos em comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas, que vivem do turismo de base comunitária na floresta. Queremos potencializar isso”, disse Sabino.
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