É morador do DF e pensa em ingressar no mercado de tecnologia da informação? Saiba o que esperar para 2023!
Especialista explica que o mercado sofre com a falta de mão de obra profissional qualificada e sobram vagas para o setor
Brasília, apesar de respirar o funcionalismo público, já é considerado o terceiro maior polo de tecnologia do Brasil. Dentre alguns fatores que contribuíram para colocar a cidade nessa posição, o mais determinante foi a pandemia da Covid-19. Desde o início da crise sanitária foram abertas mais de duas mil empresas de tecnologia da informação e informática no DF, segundo dados divulgados pelo Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do Distrito Federal (Sindesei-DF).
O distanciamento social imposto pela doença determinou que o mercado de trabalho, incluindo profissionais e empresas, se adaptasse às transformações digitais em curto período de tempo. A consequência disso é um enorme déficit no número de profissionais capacitados para atender às demandas dos mais de 12 mil negócios de tecnologia presentes na capital federal.
“Nesses últimos anos, principalmente depois da pandemia, o mercado de tecnologia está tão aquecido, que começou a se tornar comum funcionários públicos abrirem mão de seus cargos para irem para a iniciativa privada. Eles saem, porque os ganhos da iniciativa privada, a depender da área, chegam a ser três, quatro, cinco vezes maiores do que se estivessem trabalhando para o governo. É algo impensável há alguns anos atrás”, explica Marco Túlio Chaparro, presidente do Sindesei-DF.
A importância da educação no setor de tecnologia do DF
Para preencher o buraco que vem se formando entre profissionais capacitados e empresas de tecnologia no DF, o ensino e o contato com a tecnologia precisam estar presentes no início da vida acadêmica dos brasilienses. Esse preparo, desde a infância, vai construir cidadãos mais qualificados a ingressarem no setor, que tem excelentes perspectivas para 2023 e os próximos anos.
“Nas séries iniciais trabalhamos o ensino da tecnologia de forma abrangente. Deixamos as crianças à vontade para brincar com ela através de diferentes ferramentas, assim como métodos e estímulos. A partir do 5º ano até o fim do ensino médio, os alunos trabalham linguagem de programação, eletrônica básica, Java Script, C++, Front End e Pyton. Nos preocupamos com o ensino da tecnologia em todos os âmbitos. Assim, ao chegarem no mercado de trabalho, poderão definir especificamente a área que desejam, e dessa forma atender melhor a demanda de Brasília”, explica Murillo Oliveira, coordenador e professor de ensino de tecnologia da rede BLUE educação DF.
Colocar o ensino superior e profissionalizante acessível e alinhado com o que o mercado precisa é o que se espera da educação em tecnologia. Para isso, ações estratégicas estão sendo implementadas pelo Sindesei-DF, e outras entidades, em parceria com grandes instituições de ensino como a Universidade Católica de Brasília e o SENAC. O objetivo é ofertar microcertificações e cursos de pós-graduação, para empresas e profissionais da área.
Fonte: Jornal de Brasília
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