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Detentos ajudam a recuperar praça em Ceilândia

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Um expressivo reforço para o SOS DF tem sido a participação dos detentos nas ações do programa. Um bom exemplo é o espaço público de lazer da EQNO 4/6, no Setor O, em Ceilândia.
Composto por um parquinho infantil, quadra de esportes e um Ponto de Encontro Comunitário (PEC), o local foi totalmente revitalizado, com pintura e reforma do alambrado, limpeza, capina e recuperação das calçadas e dos brinquedos – tudo isso com ajuda de 38 presidiários.
Os trabalhos foram possíveis por meio de um trabalho conjunto que envolveu a Secretaria de Segurança Pública / Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal, por meio do programa Mãos Dadas e a Administração Regional de Ceilândia.  Os presidiários contribuem com a mão de obra. Em troca, são beneficiados para a progressão do regime. Três dias trabalhados equivalem à remissão de um dia na pena.
A iniciativa também garantiu a execução da obra a pequeno custo para a administração regional – em torno de R$ 5 mil –, já que o órgão também conseguiu materiais, como areia e tinta doados por empresários da construção da cidade.
Compromisso
O administrador regional de Ceilândia, delegado Fernando Fernandes, pontua que a entrega desse trabalho faz parte de um compromisso do governo com a população.  “Estou muito feliz, pois essa era uma reclamação antiga da comunidade, e a ação beneficiará principalmente crianças e adolescentes”, destaca. “Entregar essa reforma é de fundamental importância para os cidadãos do tradicional Setor O.”
O segurança Marcelo Augusto Carvalho, 60 anos, lembra que o parque estava esquecido há mais de oito anos. “Ficou muito bonito”, elogia. “Achei interessante também porque presos participaram da reforma. Para mim, foi muito bem-vindo. Fiquei satisfeito. ”
A diretora-executiva da Funap, Deuzelita Pereira Martins, ressalta que a importância desse trabalho é, além de entregar as revitalizações de uma forma ágil e barata, ajudar na socialização. “Eles aprendem também a importância do respeito com o patrimônio público”, diz. Um dos presos envolvidos reforça: “Gostei muito de trabalhar na reforma e ganhei uma ótima oportunidade”.
Agência Brasília

Jornalista

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