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COP30 não deve ser símbolo de paralisia ou fragmentação, afirma Haddad

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Em discurso na cerimônia de abertura dos Diálogos Econômicos Brasil-França, o ministro reafirmou o compromisso do Brasil com uma agenda de desenvolvimento sustentável

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou o compromisso do governo brasileiro com uma agenda de desenvolvimento sustentável e disse que a COP30 — Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontece em novembro deste ano em Belém (PA), “deve ser um símbolo de esperança e de ação, e não de paralisia ou fragmentação”. 

A declaração foi dada nesta nesta terça-feira (1º/4), durante a cerimônia de abertura dos Diálogos Econômicos Brasil-França, em Paris. Na ocasião, o chefe da equipe econômica afirmou que os governos possuem um papel essencial na mobilização de recursos para o financiamento climático. 

“Isso é especialmente relevante no âmbito do Roteiro Baku a Belém para mobilização dos círculos financeiros globais em torno do objetivo de canalizar pelo menos R$ 1,3 trilhão para o financiamento climático dos países em desenvolvimento até 2035”, disse.

O ministro apresentou os pilares do Plano de Transformação Ecológica (PTE) e destacou a emissão de títulos soberanos sustentáveis e a agenda de desenvolvimento do hidrogênio verde e de combustíveis limpos. 

“A falta de ambição nas reformas necessárias ao enfrentamento dos efeitos extremos causados pelas mudanças climáticas será vista como uma falta de compromisso, pois não haverá liderança global no século XXI que não seja definida pela liderança climática, conforme indicado pelo presidente da COP30 em sua primeira carta.” 

O encontro acontece em meio ao avanço para implementação do acordo comercial selado entre Mercosul e União Europeia. Segundo Haddad, a reestruturação do diálogo com a França se insere no contexto do Plano de Ação da Parceria Estratégica firmado durante a visita do presidente Emmanuel Macron ao Brasil, em 2023. 

“Temos a oportunidade de continuar a trabalhar pelo adensamento da cooperação econômica, com especial atenção à área de financiamento para a transformação ecológica, bem como à construção de uma tributação mais justa”, afirmou.

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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