
Petrobras anuncia redução de 4,6% no preço do diesel
A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (31/3), um reajuste no preço do diesel para as distribuidoras. O valor terá uma queda de 4,6% e, assim, o combustível passará a ser comercializado, em média, a R$ 3,55 por litro — uma redução de R$ 0,17 por litro. A mudança entra em vigor a partir desta terça-feira (1º/4).
A informação foi confirmada pela presidente da petroleira, Magda Chambriard, durante o evento de assinatura de protocolo de intenções de um programa ambiental com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta segunda.
A gasolina e o etanol não terão reajuste nesta data.
Em nota, a Petrobras detalhou o reajuste: “Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,05/litro, uma redução de R$ 0,15 a cada litro de diesel B”.
Com o reajuste anunciado, a Petrobras diminuiu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel para as distribuidoras em R$ 0,94/litro, um recuo de 20,9%. Considerando a inflação do período, a redução é de R$ 1,45 por litro ou 29%.
No evento do BNDES, Chambriard ainda se manifestou sobre o querosene de aviação (QAV). De acordo com ela, serão anunciados novos preços para o produto nesta terça-feira (1º/4). “Será uma queda legal”, prometeu.
Petrobras reajusta diesel
O reajuste não reverte o mais recente aumento do produto, implementado em fevereiro. À época, o valor do combustível por litro era R$ 0,22, revendido em média a R$ 3,72 — o que representou um aumento de um pouco mais de 6%.
O preço médio do diesel vendido nos postos é dividido em:
- margens de distribuição e revenda;
- valor do biodiesel, que é adicionado à mistura;
- imposto estadual (ICMS);
- impostos federais (PIS e Cofins); e
- valor de venda do combustível da Petrobras às distribuidoras (corresponde a 50% do preço).
No entanto, essa nova mudança nos preços do produto pode ajudar a arrefecer os preços medidos pela inflação, que, desde o ano passado, têm sido uma pedra no sapato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para Rafael Schiozer, professor de finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), a comparação entre a inflação de alimentos e a questão dos combustíveis é “muito fraca”.
“Tudo que é insumo, que transporta alimento, vai acabar afetando um pouquinho o preço dos alimentos, mas isso é um elemento bem pouco relevante. Tem outras coisas mais importantes, como a safra, a entressafra e a demanda”, diz Schiozer.
Segundo Schiozer, o consumidor final é impactado dentro do ciclo da cadeia produtiva. Ou seja, caso a refinaria cobre menos da distribuidora, ela repassará essa redução para o posto, que, por fim, baixará os preços nas bombas.
Com informações do portal Metrópoles
Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.
-
Governo brasileiro espera ser poupado de tarifaço de Trump
O governo brasileiro espera ser poupado do tarifaço prometido pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, que deve ser anunciado nesta quarta-feira (2). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que causará estranheza caso o Brasil sofra alguma retaliação comercial. “Os EUA têm uma posição muito confortável em relação ao Brasil até porque é superavitário…
-
Inscrições para os Jogos Escolares de 2025 terminam na sexta-feira (4)
Terminam na sexta-feira (4) as inscrições para os Jogos Escolares de 2025. A competição é aberta a estudantes de escolas públicas e particulares do Distrito Federal com idade entre 11 e 17 anos — a depender da modalidade. As inscrições devem ser feitas pelas próprias escolas, no site da Secretaria de Educação (SEEDF). Os alunos que…
-
Tarifaço de Trump nesta quarta (2/4) espalha tensão mundo afora
Esta quarta-feira (2/4) marca o início da nova rodada de tarifas sobre importações anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Batizado pelo republicano de “Dia da Libertação”, o tarifaço busca, segundo ele, equilibrar a balança comercial norte-americana e proteger a indústria nacional. O pacote inclui tarifas sobre diversos setores, como automóveis, aço, alumínio e, até…