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Dia das Mães deve injetar R$ 334 milhões na economia do DF, estima Fecomércio

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Lojistas do DF se preparam para uma das datas mais quentes do varejo. Pesquisa do Instituto Fecomércio aponta que neste ano os consumidores estão dispostos a pagar mais pelo presente do que no ano passado

Com o Dias das Mães se aproximando, o comércio espera aquecer as vendas. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-DF (IFDF), R$ 334 milhões devem ser injetados na economia do Distrito Federal. O levantamento aponta que o brasiliense está mais disposto a gastar este ano: o preço médio do presente passou de R$ 226,77, verificado no ano passado para R$ 242,41, neste ano. O público masculino está disposto a fazer compras mais caras, na média de R$ 257,23, enquanto o valor médio das compras das mulheres deve ser R$ 233,62.

De acordo com os dados, os lojistas, por sua vez, esperam um crescimento médio de 19,4% nas vendas. A gerente de uma perfumaria no Conjunto Nacional, Eliane de Souza, 67 anos, relata que as expectativas estão altas e que a procura pelos presentes já começou. “Estou ansiosa porque houve crescimento nas compras. Trouxemos lançamentos pensando no Dia das Mães, que é sempre uma data que gera crescimento nas vendas. Os clientes podem encontrar presentes na faixa de R$ 130 a R$ 1.000”, aponta a gerente.

Bom momento

Presidente da Fecomércio- DF, José Aparecido Freire acredita que essa tendência positiva nas vendas do comércio pode ser atribuída às condições atuais da economia. “A inflação está controlada e há uma melhora na situação financeira dos consumidores brasilienses em relação ao ano anterior”, avalia.

Thainá Lima, 24, conta que pretende gastar cerca de R$ 150 para presentear a mãe na data especial. “Ela falou que estava precisando de calça, pensei em comprar isso e um chocolate”, conta. “Eu percebi que este ano as coisas estão um pouco mais caras”, avalia.

A pesquisa do IFDF também aponta que para impulsionar o comércio, 91,2% dos donos de negócios pretendem utilizar estratégias de vendas durante o feriado. Entre as mais populares estão a promoção (20,9%), divulgação com propagandas (17,3%), diversidade de produtos (16,5%) e visibilidade da loja (11,5%).

Sarha Katryne, 34, gerente de uma loja de roupas, afirma que está confiante em relação à data. “O público da loja é 40 , então, é uma data que cabe bem nessa faixa etária. Apostamos que este ano tudo seja muito bom, e por isso trouxemos novidades para o inverno, como blusas de R$ 90 a casacos de R$ 130”, disse.

Visando gastar pouco, Hadassa Melo, 23, disse que vai apostar no chocolate este ano para a mãe, por conta do salário de estagiária que ainda é pequeno. “Eu pretendo gastar na faixa de R$ 80 a R$ 100, mas todos os anos eu faço algo diferente para ela”, afirma.

Preços

Em relação aos valores dos produtos, a apuração do IFDF mostra que grande parte dos lojistas (72,7%) vai manter os preços do ano passado. Outros 19,2% devem aumentar, e 8,1% planejam diminuir os valores. Para aqueles que irão alterar os preços, a pesquisa previu 10,98% a mais. As principais justificativas para o acréscimo são o repasse de fornecedores (45,1%), seguido pelo aumento de impostos (30,1%) e aumento na margem de lucro (13,3%). Entre os que optaram por diminuir os preços, as principais motivações são atrair mais clientes (37,5%), adequar ao cenário de crise (27,1%) e aumentar as vendas (20,8%).

Com informações do Correio Braziliense

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Jornalista

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