DF fecha 1º semestre do ano com 416 mortes por dengue e 36 por Covid
Nos primeiros seis meses do ano, o Distrito Federal atingiu a marca de 416 mortes causadas pela dengue — índice de duas mortes por dia. Já em relação à Covid-19, doença que assolou o país antes do novo surto de dengue, o DF registrou 36 mortes no primeiro semestre.
Os dados são da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A maioria das vítimas da doença causada pelo Aedes Aegypti tinha mais de 80 anos. O grupo etário soma 108 óbitos. Em seguida, aparecem as faixas etárias de 70 a 79 anos, com 95 mortes e 60 a 69, com 65.
As duas regiões administrativas com o maior número de mortes por dengue em 2024 são Ceilândia e Samambaia, com 60 e 50 ocorrências, respectivamente.
Segundo, a SES-DF, três mortes ainda estão sob investigação.
Em relação aos casos, a capital federal registrou, até 28 de junho, 271,1 mil casos prováveis de dengue. Segundo o Ministério da Saúde, o DF é a Unidade da Federação com a maior incidência da doença, sendo o índice registrado em 2024 de 9,6 mil casos para cada 100 mil habitantes.
Em seguida, aparecem Minas Gerais e Paraná, com uma incidência de 8 mil e 5,4 mil notificações para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
Covid-19
O último boletim epidemiológico de Covid-19 foi divulgado pela SES-DF em 22 de junho. Até a data, a pasta havia registrado 188 casos novos em relação a semana anterior. No total, desde o inicio da ocorrência da doença no DF, em março de 2020, a capital federal notificou 946.342 casos.
Desde 2020, foram 12.009 mortes. Dessas, 36 ocorreram este ano.
Vacinação
A rede pública de saúde do DF disponibiliza vacinas tanto quanto para a Covid-19 quanto para a dengue. Para a dengue, o público-alvo da campanha é composto por adolescente de 10 a 14 anos. São duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas. Pais ou responsáveis devem comparecer com documento de identificação e a caderneta de vacinação.
Confira os locais de vacinação contra a dengue aqui.
Já para a Covid, o imunizante passou a ser recomendado para crianças de 6 meses a 4 anos, e como dose de reforço para pessoas de grupos prioritários (ver abaixo).
Para ambos os casos, é necessário levar documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação. Pessoas dos grupos prioritários devem levar laudos médicos que apontem as comorbidades listadas ou comprovantes das atividades profissionais previstas, conforme o caso.
Veja os locais de vacinação contra a Covid.
Com informações do portal Metrópoles
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