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SINPRO INOVA NO SETEMBRO AMARELO E LANÇA CARTILHA SOBRE SUICÍDIO.

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Embora o combate ao suicídio seja diário, o Setembro Amarelo começa a ser lembrado a partir dia 1º/9 para conscientizar, combater e divulgar as causas, consequências e como evitar o suicídio. Este ano, o Sinpro-DF inovou. Para rememorar a data, lança, nesta quarta-feira (1º), a Cartilha Suicídio. Trata-se da oitava cartilha em que o sindicato oferece uma forma ágil de acesso e uso da legislação e outras informações sobre as questões trabalhistas e outras situações que envolvem a vida do(a) trabalhador(a) da educação com o Governo do Distrito Federal (GDF).

A Cartilha Suicídio mostra os principais problemas que levam uma pessoa ao suicídio tanto na vida pessoal como na relação de trabalho. Atualmente, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo.

A ABP afirma também que essa triste realidade registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. “Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão; em segundo, transtorno bipolar; e, em terceiro, abuso de substâncias.

No ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a depressão acometia  6% da população mundial e que, em 2020, essa foi a quarta principal causa de incapacitação em todo o mundo. A OMS prevê ainda que, até 2030, será o mal mais prevalente no planeta, precedida de câncer e outras doenças infecciosas.

Um estudo do World Heald Organization (WHO), de 2014, mostra que o suicídio figura entre as três principais causas de morte de pessoas que têm de 15 a 44 anos de idade. Segundo os registros da OMS, ele é responsável, anualmente, por um milhão de óbitos (o que corresponde a 1,4% do total de mortes). Essas cifras não incluem as tentativas de suicídio, de 10 a 20 vezes mais frequentes que o suicídio em si.

Os estudos Värnik, de 2012, e, WHO, de 2014 também demonstram que a cada 45 segundos ocorre um suicídio em algum lugar do planeta. “Há um contingente de 1.920 pessoas que põem fim à vida diariamente. Atualmente, essa cifra supera, ao final de um ano, a soma de todas as mortes causadas por homicídios, acidentes de transporte, guerras e conflitos civis”.

Élbia Pires, coordenadora da Secretaria para Assuntos de Saúde dos Trabalhadores do Sinpro-DF, alerta para o fato de que “transtornos mentais se encontram presentes na maioria dos casos de suicídio, principalmente depressão, transtorno do humor bipolar e dependência de álcool e de outras drogas psicoativas. Um estudo populacional revelou que, ao longo da vida, 17,1% das pessoas tiveram ideação suicida, 4,8% chegaram a elaborar um plano para tanto, e 2,8% efetivamente tentaram o suicídio. Dar especial atenção à pessoa que tentou se suicidar é uma das principais estratégias de prevenção do suicídio”.

Segundo ela, “também as violências sofridas pela comunidade LGBT dentro do ambiente escolar, como desrespeito a identidade de gênero quando lhe é negado o uso do nome civil, as ‘brincadeiras’ sobre as diversas orientações é um dos propulsores para as depressões, os abandonos escolares, levam muitos e muitas ao suicídio como alternativa de saída do sofrimento e das situações de subjugação”.

A psicóloga Luciane Kozicz afirma “que a depressão é um mal-estar que ameaça a nau dos bem adaptados, do exibicionismo, do consumo generalizado. Ela desafina o coro dos contentes. Esse sintoma diz respeito ao laço social e por isso a importância de refletirmos sobre nosso viver. Da obrigação de ser feliz, de medicalizar a tristeza e não ter tempo para colocar em questão as escolhas, muitas vezes impostas pelo exterior como a verdadeira fórmula da felicidade”.

O Sinpro-DF aproveita a ocasião para lançar a Cartilha Suicídio. Com ela, a Secretaria para Assuntos de Saúde do Trabalhador disponibiliza todas as informações rápidas e necessárias para que a categoria identifique situações que adoecem a tal ponto que podem levar ao suicídio. Clique aqui e confira

A Cartilha Suicídio é a oitava que o Sinpro-DF disponibiliza este ano. Com as cartilhas, a entidade oferece uma forma ágil de acesso e uso da legislação e outras informações sobre as questões trabalhistas que envolvem a relação do trabalhador da educação com o Governo do Distrito Federal (GDF).

Fonte: SINPRO-DF

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Jornalista

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