Agnelo comenta impugnação e afirma que sofre perseguição política
Após ser considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-governador Agnelo Queiroz (PT), comentou a decisão através de uma nota divulgada à imprensa. O político, que disputava uma vaga na Câmara dos Deputados pelo DF, afirmou sofrer a mesma ‘perseguição’ que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“É a mesma injustiça e perseguição política que sofreu o nosso presidente Lula. E mesmo que eu pudesse usar todos os recursos jurídicos cabíveis e reverter a decisão, nesse momento pelo qual o Brasil está passando, é preciso ter muita sabedoria, pesar todas as decisões e me despir de qualquer vaidade e pensar no nosso partido, nosso país e nos brasileiros”, afirmou.
Agnelo foi condenado em 2020 por improbidade administrativa na inauguração do Centro Administrativo de Taguatinga, que aconteceu em 2013.
Em 2014, outra condenação sentenciou o político por abuso de poder político nas eleições. A pena dessa condenação é a inelegibilidade de oito anos, datada para acabar no dia 4 de outubro deste ano, dois dias após a eleição.
Na nota, Agnelo ainda disse que a decisão “retira do povo a vontade soberana de fazer o seu julgamento através do voto popular”.
“Desde as primeiras instâncias, eu sabia que estávamos lutando contra interesses maiores que queriam nos impedir de prosseguir e fariam de tudo para nos tirar e dificultar a nossa eleição em favor da população”, disparou.
Por fim, o ex-candidato afirmou que decidiu renunciar de sua candidatura para manter uma base de apoio à Lula. “Nós precisamos de uma bancada de apoio forte ao presidente Lula. Por essa razão eu tomei a decisão de renunciar a minha candidatura e adiar esse encontro tão esperado”, finalizou.
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