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Atriz Dulcina de Moraes é reconhecida por lei como heroína da pátria

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Dulcina de Moraes foi reconhecida pela importante contribuição à cultura brasileira e à profissionalização do teatro na história do país

Foto colorida de uma mulher-Metrópoles

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), sancionou a lei do Congresso Nacional que inscreve o nome de Dulcina de Moraes no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, pela contribuição da artista à cultura brasileira. Os detalhes constam no Diário Oficial da União (DOU) dessa quinta-feira (30/11).

O nome da atriz e diretora de teatro ficará inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, disponível no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Quem foi Dulcina de Moraes

Dulcina Mynssen de Moraes foi uma atriz de teatro brasileira, criadora da Fundação Brasileira de Teatro (FBT), depois transformada na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, em Brasília. Ela morreu aos 88 anos, em 1996.

Filha de atores, é considerada uma das grandes damas do teatro nacional. Em 1939, foi agraciada com a medalha do mérito da Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT) como melhor atriz do ano pelo conjunto da obra.

Dulcina de Moraes dedicou a vida à profissionalização da categoria artística do teatro, lutando pelos direitos e pela dignidade dos profissionais que nela atuam.

Risco de leilão

Atualmente, a faculdade Dulcina de Moraes está atolada em dívidas e corre risco de ir a leilão. O prédio guarda relíquias da história do teatro, além de vestidos e obras de arte de valores inestimáveis para a cultura brasileira. Setenta anos da história do teatro estão mantidos em baús, armários e guarda-roupas no subsolo do Conic, no Setor de Diversões Sul (SDS), na capital federal.

As dívidas são de origem diversas, como trabalhistas, previdenciárias — a maior parcela —, multas tributárias, débitos com o Governo do Distrito Federal (GDF), juros acumulados, processos, entre outros.

Em meio à poeira, um depósito acumula relíquias luxuosas, como figurinos dos estilistas Christian Dior e da marca Dijon; quadros do século 19; sapatos e chapéus feitos sob medida; entre outras peças que nem sequer foram descobertas.

Os itens de grife compõem um cenário abandonado do camarim de Dulcina de Moraes, embaixo da Fundação Brasileira de Teatro.

Com informações do Metrópoles

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