“Deixamos a operação com sentimento de dever cumprido e os mais sinceros agradecimentos ao CBMERJ pelo acolhimento aos nossos militares e nossos cães”, diz a corporação.
Missão de resgate
O sargento Lauton contou à TV Globo que, ver de perto o estrago causado pelas chuvas, foi impactante, apesar do treinamento que a equipe tem para lidar com situações semelhantes. O militar disse ainda a população tinha muito carinho pelas equipes.
“Ficamos bem surpresos com o carinho que a população teve com a gente. Na rua, nós éramos parados. As pessoas agradeciam, ofereciam comida e água”, diz o sargento.
Parte da equipe enviada ao Rio de Janeiro, a sargento Jeane Quintão diz que, além do trabalho de resgate às vítimas, o atendimento às famílias também era essencial. “Eles queriam um acalento. A gente não precisava falar muito, era só ouvir sobre a situação que eles viviam, sobre as lembranças”, conta
Os bombeiros atuaram em regiões como o Morro da Oficina, um dos locais mais afetados pela tragédia. Outro local onde a equipe do Corpo de Bombeiros do DF atuou foi a Chácara Flora, localizada a 5 km do Centro de Petrópolis. A guarnição também colaborou nas buscas na Vila Felipe.
Ao todo, dez militares e quatro cães fizeram parte da equipe (veja vídeo abaixo). O envio atendeu a um pedido do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
Temporais na serra
Corpo de Bombeiros do DF envia equipes para ajudar no resgate de vítimas em Petrópolis, no RJ — Foto: Reprodução/CBMDF
A chuva catastrófica que atingiu Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, na última semana deixou, até a manhã desta segunda-feira (28), pelo menos 231 mortos. Ao menos 20 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo o portal de desaparecidos da Polícia Civil.
Essa já é considerada a maior tragédia da história de Petrópolis. A cidade já tinha sido atingida por temporais semelhantes nos anos de 1988 e 2011.
Os pontos turísticos do Centro Histórico já foram recuperados e as lojas da Rua Teresa, principal área comercial, só não abriram nesta terça-feira (1°) por causa do feriado de carnaval. Nos bairros e morros mais destruídos, a situação é mais precária. Toneladas de terra e barro são retiradas todos os dias.
FONTE:G1-DF