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Com Lula, PIB tem o maior crescimento em início de mandato da série histórica

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Durante esse período, apenas o segundo mandato de Lula e o primeiro mandato de Dilma Rousseff registraram um crescimento acima de 1% nos primeiros três meses

Fernando Haddad e Luiz Inácio Lula da Silva
Fernando Haddad e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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O desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre do governo Luiz Inácio Lula da Silva segue surpreendendo. O crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no período, em relação ao trimestre anterior, foi o maior para os primeiros meses de um novo governo desde 1999, segundo reportagem da revista Veja.

Durante esse período, apenas o segundo mandato de Lula e o primeiro mandato de Dilma Rousseff registraram um crescimento acima de 1% nos primeiros três meses: 1,8% para Lula em 2007 e 1,5% para Dilma em 2011.

A performance melhor do que o esperado de alguns setores da economia no início deste ano, incluindo a de serviços, se deu a despeito da política monetária restritiva, mas a expectativa de economistas é que o impacto dos juros altos pese com mais intensidade à frente, contendo o crescimento no ano.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB teve expansão de 4,0%, ante expectativa de 3,0% nessa base de comparação.

O principal motor da economia no primeiro trimestre deste ano foi a agropecuária, com safras recordes que acabam tendo impactos positivos, ainda que pontuais, em outros setores que se relacionam à agropecuária, como indústria e serviços.Playvolume

O setor, que tem peso de aproximadamente 8% da economia do país, registrou no primeiro trimestre um crescimento de 21,6% sobre os três meses anteriores, o melhor resultado desde o quarto trimestre de 1996.

Ainda sob a ótica da produção, os serviços, que têm o maior peso no indicador, também se destacaram neste início de ano, com expansão de 0,6% no primeiro trimestre sobre os últimos três meses de 2022.

Segundo o IBGE, esse resultado foi puxado, principalmente, pelas altas nos setores de transportes e atividades financeiras, ambos com crescimento de 1,2%. Por outro lado a indústria recuou 0,1%, marcando o segundo trimestre seguido no vermelho.

Sob a perspectiva da demanda, as despesas das famílias aumentaram 0,2% e as do governo cresceram 0,3%. Mas a Formação Bruta de Capital Fixo, uma medida de investimento, teve queda de 3,4%, no segundo resultado trimestral negativo e o mais intenso desde o segundo trimestre de 2021. (*Com informações da Reuters)

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Jornalista

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