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Ibaneis vai à CLDF pedir apoio a projetos; distritais acusam governador de viver em ‘DF imaginário’

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Os parlamentares disseram que o governo tem muitas propostas e poucas ações; governador completou sete meses de governo

Ao abrir os trabalhos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), recebeu atenção redobrada da imprensa. Noticiada em quase todos os veículos de comunicação, o governador foi até à Casa para falar sobre seu governo e pedir apoio aos parlamentares para aprovar medidas proposta por seu governo. Visita vem após Ibaneis completar sete meses de governo.

Com certeza houve vários posicionamento, por parte dos distritais, favoráveis ao atual governo, mas também tiveram críticas, conforme mostra a própria assessoria de comunicação da CLDF em matéria divulgada no site do órgão.

Segundo a matéria, uma das distritais que se posicionou contra alguns pontos de vista do governador, está a petista Arlete Sampaio. Ela lembrou que a saúde e a educação estão sofrendo com um possível descaso por parte do governo.

“A saúde pública está desumanizada e o governo ainda não encontrou um modelo para enfrentar os problemas. Na educação, a saída tem sido a militarização das escolas, mas este é um equívoco. Além disso, assistimos ao desmonte do setor de assistência social”, disse Sampaio. Ela também lembrou que os restaurantes comunitários estão sendo fechados.

Outro a se manifestar teria sido do distrital Fábio Felix (Psol), que de forma irônica, disse que o govenador mora “no Distrito Federal das ilusões”. Segundo Félix, as propostas do atual governo não correspondem com a realidade do DF. “Apesar de seu discurso, a gente não mora nesse DF que o senhor apresentou, nesta tarde, no plenário da Casa.”

Chico Vigilante (PT) apoio o deputado do Psol ao dizer que para o governo existem dois mundo, o “imaginário” e o “real”. De acordo com ele, o primeiro mundo é mais praticado por Ibaneis, uma vez que ele em seu discurso não teria se referido à Brasília. Chico disse ainda que a arrecadação do DF está baixa e lembrou que para fechar as contas públicas este ano serão necessários o montante de R$ 891 milhões. “Isso significa que, a partir de outubro, fornecedores e prestadores de serviço terão muita dificuldade de receber do GDF.”

Outra crítica veio do distrital Leandro Grass (Rede), que ao falar para o governador, lembrou que apenas 7% das emendas parlamentares tinha sido disponibilizadas por seu governo. Segundo Grass, a demora no repasse das emendas estaria afetando diretamente a saúde pública.

“Neste momento, por exemplo, falta incubadora, não há técnico de gesso, verificam-se problemas com oxigênio, e a pediatria está lotada”, destacou o distrital.

Entre os pedidos feitos ao governador, destaca-se o que visa à regularização das eleições para diretores de escolas públicas do DF. Os distritais pedem que o GDF envie, com urgência, as propostas para serem votadas ainda em agosto para dar segurança jurídica à escola dos dirigentes das escolas.

Jornalista

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