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Câmara Legislativa celebra o Dia Nacional do Idoso

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou sessão solene nesta segunda-feira (2) com objetivo de celebrar o Dia Nacional do Idoso. O evento teve origem em requerimento da deputada Jaqueline Silva (MDB).

A distrital iniciou afirmando que as definições tomadas na CLDF influenciam a vida das pessoas. “Quero agradecer a oportunidade de estarmos aqui na Casa do Povo, casa que precisa ser ocupada por todos nós porque é aqui que aprovamos leis, conseguimos viabilizar projetos que conseguem mudar a nossa realidade. Vocês aceitaram e estão aqui conosco nesta segunda-feira tendo esse momento de fazer com que o parlamento e o governo de forma geral represente, lute e valorize o pleito de todos vocês”, afirmou Jaqueline Silva.

A deputada também reafirmou seu compromisso com as políticas para a terceira idade.

O deputado estadual da Bahia, José de Arimateia (Republicanos), em seu quinto mandato no legislativo baiano, também participou da solenidade e disse que as políticas públicas não estão sendo implantadas no seu estado.

“Pela primeira vez estou nesta Casa e vejo que vou levar para a Bahia a visão de que é muito importante investir e valorizar os idosos, assim como estão sendo valorizados aqui [pela deputada Jaqueline Silva]. Sempre defendi e abracei com toda força a causa do idoso. Hoje, estou como presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. Aqui [o DF] está muito à frente da Bahia. Isso porque vejo políticas públicas, sendo aplicadas na vida da pessoa idosa. Quando assumi meu primeiro mandato [1999] vim a Brasília e constatei que na Bahia, um estado com 417 municípios, só 36 tinham o Conselho Municipal, e desses, apenas 10 criaram o fundo municipal para o idoso. Hoje temos 136 cidades com o conselho municipal do idoso e apenas 23 com o fundo municipal. Na saída do último governo estadual foi enviado para a Assembleia Legislativa o projeto de criação do Fundo Estadual para o Idoso, que hoje é uma realidade. Só com isso, já se percebe que as políticas públicas não estão sendo implantadas no meu estado”, contou o deputado estadual. 

A coordenadora da Universidade do Envelhecer (Uniser) da Universidade de Brasília (UNB), Camila Alves Areda, falou sobre o trabalho realizado pelo projeto, que atualmente tem 11 polos.

“Já formamos mais de 1.400 alunos. Começamos em 2015 com um curso de extensão de Educador Político-social em Gerentologia e evoluímos. Hoje, somos o maior projeto de extensão da UNB, chegando a 11 cidades-satélite de Brasília, inclusive a Santa Maria e pretendemos ampliar para o Gama, com o apoio da deputada Jaqueline Silva. Ensinamos e empoderamos idosos que já tiveram oportunidade de concluir cursos de nível superior e também aqueles que sequer puderam ser alfabetizado. Vejo na prática, o quanto nossos alunos saem diferenciados, com um olhar muito acolhedor para tudo que vão enfrentar na área da saúde. Durante a pandemia, ensinamos nossos idosos a usar a tecnologia e conseguimos três ciclos com turmas que iniciaram e terminaram on line. A gente tem ainda o projeto Tecnogeronto, que aplica a tecnologia de gamificação para ensinar a prevenção de diversas doenças, os cuidados para evitar o agravo e a evolução das doenças crônicas. O que precisamos, em termos de política pública, é replicar para outros locais os projetos que já funcionam”, disse Camila.

Por sua vez, Dagma Aparecida Marcelina, representando o deputado Martins Machado, presidente da Frente Parlamentar do Idoso da CLDF, disse que o parlamentar tem um olhar atento às causas da pessoa idosa. “Quando analisamos as pirâmides etárias, percebemos que a população está envelhecendo. Diante disso, daqui a alguns anos, não precisaremos mais de tantas creches e escolas, mas sim de investimento em hospitais, previdência, saúde e, principalmente, na qualidade de vida dos nossos idosos. Por isso, é necessário ter um olhar atento e [trabalhar para] o desenvolvimento de políticas públicas que visem o combate à violência e que priorizem o idoso. Pensando nisso, o deputado Martins Machado tem se reunido constantemente com a sociedade civil para ouvir e solucionar os problemas dos nossos idosos”, afirmou Dagma.

A solenidade teve ainda a participação da contadora de histórias Niedja Genara. “Ser idoso não é ser inválido, não é perder a voz, não é deixar de ter sonhos, é ter muito para ensinar. Receber o mesmo carinho e cuidado que deu durante a vida. É saber que faltam as forças, mas nunca a sabedoria. É desfrutar o tempo, fazer o que gosta, estando perto de quem se ama para se sentir feliz e amado”, disse a contadora em parte de sua apresentação.

Com informações da CLDF  

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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