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Namorados são espancados em bar e denunciam homofobia

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Um casal foi espancado na madrugada desta terça-feira (1º), em um bar em Ceilândia, no Distrito Federal. As vítimas, Bruno Vieira de Miranda e Luís Carlos Fonseca, denunciam homofobia (veja detalhes abaixo). Os agressores não haviam sido identificados até a última atualização desta reportagem.

“Foi isso, foi homofobia, não tem um outro caso, até porque eu não xinguei ele. Eu não cheguei perto dele, muito menos eu e meu namorado”, diz Bruno.

Bruno e Luís, de 24 anos, contam que estavam em uma confraternização, quando um deles se levantou para dançar. Nesse momento, oito homens passaram a provocar o casal e, minutos depois, começaram as agressões físicas (veja fotos cima). Eles afirmam que as agressões só pararam após os amigos intervirem.

Segundo o casal, o bar não prestou ajuda após o ataque. Além disso, afirmam que, apesar de a Polícia Militar ter sido acionada, os militares não se importaram quando eles falaram que os agressores continuavam circulando livremente pelo bar.

Procurada pela TV Globo, a PM respondeu que, durante a ocorrência, as vítimas e testemunhas estavam sob efeito de álcool, e que indicaram apenas que os agressores fugiram em um carro cinza, não informando em qual direção.

O bar Original Eskina Bae lamentou o ocorrido e se dispôs a dar suporte jurídico, hospitalar e psicológico às vítimas (veja íntegra ao final da reportagem).

Casal denuncia homofobia

Bruno conta que foi levado para o banheiro do bar e lá sofreu chutes e socos até desmaiar. Segundo Luiz, foram os amigos do casal que conseguiram parar as agressões. Eles também dizem que sofreram ameaças de morte e xingamentos (veja vídeo acima).

“Foi uma cena horrível. Eles nos empurraram para dentro do banheiro, pisaram na nossa cabeça, deram murro. Eu saí de lá desmaiado, até mata-leão eu levei. Foi uma coisa que eu não sei explicar”, relata Bruno.

Bruno teve vários ferimentos no rosto. Já o namorado dele, Luís, cortou o pé e machucou a perna. Testemunhas que estavam no bar chamaram a PM.

“Eu pedi ajuda deles [policiais] e eles me falaram que os agressores tinham se evacuado do local correndo. Porém, os agressores e os amigos deles continuavam entrando e saindo do local, mesmo assim a polícia não acreditou”, afirma Luís.

Após o espancamento, o Corpo de Bombeiros foi chamado e levou o casal para o Hospital Regional de Ceilândia. Eles foram ao Departamento de Polícia Especializada para registrar a ocorrência e também para fazer o exame de corpo de delito.

O que diz o bar

“Como mencionado pela própria vítima, o Eskina Bae é um ambiente tranquilo e de amizades, não toleramos nenhum tipo de discriminação com nossos clientes. o ocorrido com bruno foi um caso totalmente fora da realidade do bar que costuma receber diversos públicos, inclusive LGBTQIA+.

Foi solicitado pelo bar a polícia militar e ambulância do Samu para maior celeridade no atendimento hospitalar. É importante destacar que a pessoa identificada como “Jonathan” pela vítima não faz parte da nossa equipe de trabalhadores, nos prontificamos a colaborar com toda investigação policial para que os agressores sejam punidos.

O Original Eskina Bae como todos quer justiça diante dos fatos e faremos de tudo para que os agressores sejam punidos criminalmente por seus atos. não vamos tolerar nenhum tipo de homofobia e sempre abraçaremos a causa o Original Eskina Bae lamenta o ocorrido e em compromisso com nossos clientes entramos em contato com a vítima e nos colocamos à disposição para suporte jurídico, hospitalar e psicológico.

O Original Eskina Bae lamenta o ocorrido e em compromisso com nossos clientes e com a vitima se coloca a disposição para maiores esclarecimentos.”

Com informações do G1-DF

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