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STF marca data de interrogatório de Bolsonaro e outros réus do Núcleo 1; veja datas

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De acordo com Moraes, os interrogatórios serão iniciados por Mauro Cid e seguirão com os demais réus, em ordem alfabética

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou a data de realização dos interrogatórios dos réus do Núcleo 1 acusados de serem os responsáveis pelo planejamento de uma tentativa de golpe de Estado. As oitivas irão acontecer no dia 9 de junho, segunda-feira da semana que vem, das 14h às 20h.

Caso os interrogatórios não finalizem na data prevista, o relator agendou as seguintes datas e horários:

  • 10/6 das 9h às 20h;
  • 11/6 das 8h às 10h;
  • 12/6 das 9h às 13h;
  • 13/6 das 9h às 20h.

De acordo com Moraes, os interrogatórios serão iniciados pelo réu colaborador, Mauro Cid, e seguirão com os demais réus, em ordem alfabética. A sessão será presencial, mas o Supremo ainda não informou se haverá transmissão ao vivo. O réu Walter Braga Netto, preso preventivamente desde o ano passado no Rio de Janeiro, terá o interrogatório realizado virtualmente, nos termos do Código Penal. O general da reserva e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa terá direito à visita prévia e reservada de seu advogado antes do início do seu interrogatório.

Conforme explicou Moraes, os réus serão indagados sobre o teor das acusações e deverão responder questionamentos que conduzam à elucidação dos antecedentes e circunstâncias da infração citada na ação penal. Durante interrogatório presencial no Supremo, em Brasília, os réus não poderão conversar entre si, mas não são impedidos de fazer um gesto de cumprimento um ao outro.

São réus no Núcleo 1:

  • ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ);
  • general Water Braga Netto;
  • ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira (Defesa)
  • ex-ministro Anderson Torres (Justiça)
  • ex-ministro Augusto Heleno (GSI)
  • ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem;
  • ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid;
  • ex-comandante da Marinha Almir Garnier. 

Eles são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Bolsonaro é acusado, além disso, de liderar a organização criminosa.

Última oitiva

O anúncio foi feito após término das audiências das testemunhas de acusação e de defesa dos réus do Núcleo 1, na tarde de hoje, após a oitiva do senador Rogério Marinho (PL-RN), que foi secretário especial no Ministério do Trabalho e Previdência de 2019 até 2021, quando se descompatibilizou do cargo para concorrer à função de Senador da República, no qual foi eleito.

Com uma voz fraca e desanimada, o senador relatou rapidamente o estado frágil de saúde do ex-presidente, mencionou a tristeza que rondava o Palácio do Planalto e do Alvorada após a derrota de Bolsonaro no segundo turno eleitoral e distribuiu elogios ao ex-presidente e a Braga Netto, réus que o arrolaram para a oitiva.

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Jeová Rodrigues

Jornalista

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