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Campanha Pet sem Sujeira alerta tutores para recolhimento das fezes de animais

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Não recolher as fezes dos animais domésticos durante passeios mostra desrespeito com os outros pedestres e com a vizinhança, e uma forma de transmitir inúmeras doenças para outros cães, outras espécies de animais e até para os humanos. Por meio da recém-lançada campanha Pet sem Sujeira, a Administração Regional do Plano Piloto orienta que o dono do cão deve recolher os dejetos do animal da grama e dos locais públicos, além de ressaltar que os pets não devem entrar em quadras esportivas e parquinhos infantis.

“É recomendado que, ao sair para passear com o pet, o dono leve consigo materiais que possam facilitar o transporte dos dejetos, como jornais, sacolas de papelão e plásticas. Também estão disponíveis no mercado pet diversos itens conhecidos como cata-caca, que são saquinhos plásticos que podem ser presos na própria corrente do animal”, alertou o administrador da região, Bruno Olímpio.

Em gramados, calçadas, quadras de esportes e parquinhos infantis, os dejetos podem gerar mau odor e levar à formação de ovos de parasitas. Nos humanos, o contágio dessas doenças pode se dar não pelo contato direto com as fezes, mas por objetos e alimentos contaminados. Nos próprios cachorros, o contágio pode acontecer pela ingestão ou pelo contato direto com as fezes contaminadas, mesmo que o animal esteja bem cuidado e com as vacinas em dia.

Descarte

Para fazer o descarte, o ideal é que o tutor leve o saquinho de volta para sua residência e o descarte no vaso sanitário. Caso não seja possível, descarte o material orgânico nas lixeiras de lixo orgânico espalhadas pela cidade, para que o dejeto seja destinado corretamente ao aterro sanitário. Deixar o saquinho embaixo de árvores e na rua também não é permitido.

Entre as doenças mais comuns estão:

– Toxoplasmose ocular: uma doença que prejudica a visão nos humanos, transmitida pelas fezes de animais contaminados;
– Parvovirose canina: doença viral grave que causa vômito, diarreia e desidratação;
– Bicho geográfico: atinge geralmente crianças que brincam descalças em parques e areias;
– Giárdia canina: uma doença parasitária que se aloja no trato gastrointestinal do animal.

Com informações da Administração Regional do Plano Piloto

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