Interrupção do auxílio emergencial pelo governo federal preocupa distritais
Deputados distritais reagiram com preocupação à notícia de que o governo federal não pretende dar continuidade ao auxílio emergencial estabelecido durante a pandemia. “O governo não quer assumir a responsabilidade de prorrogar o benefício e a interrupção poderá matar mais gente do que a Covid-19”, avaliou o deputado Agaciel Maia (PL) ao discursar na sessão remota da Câmara Legislativa desta quarta-feira (2). O distrital, inclusive, propôs uma manifestação da CLDF sobre o assunto a ser entregue ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto.
“A situação é muito grave. Além do desemprego, as pessoas não estão tendo oportunidade de procurar empregos”, observou. Para Agaciel, “a população aguenta muitas coisas, mas não consegue passar fome por muito tempo”, o que poderia levar a situações de convulsão social. O deputado Delmasso, que presidia a sessão, acatou a sugestão do colega e solicitou a redação de moção manifestando o apoio da Casa à continuidade do auxílio emergencial.
O deputado Chico Vigilante (PT), por sua vez, condenou a atitude de articulistas da mídia, entre os quais economistas, que festejaram o comentário do presidente da republica sobre o cancelamento do benefício. “Pra mim, esses, na verdade, são lobistas. E todos precisariam ir até uma favela ou a uma cidade do interior do Nordeste para ver como a população vive”, recomendou. Na análise de Vigilante, “o país está indo de ladeira abaixo” e o Estado precisa “entrar pra resolver a situação de fome e flagelo”. O distrital ainda indagou: “Por que o governo não tem coragem de taxar os grandes lucros ou as famílias bilionárias?”.
Já a deputada Arlete Sampaio (PT) destacou o valor – R$ 7 bilhões – do perdão da dívida da empresa de telefonia Oi, acrescentando que o montante poderia ser usado para manter o auxílio emergencial. Também apresentou dados da ONU sobre a crise humanitária que se avizinha e atingirá cerca de 335 milhões de pessoas em todo o mundo devido, entre outros motivos, à crise gerada pela Covid-19. “Temos de nos preocupar com o Distrito Federal, onde cresce a taxa de contaminação pelo novo coronavírus e faltam equipamentos para o setor de saúde pública atender devidamente a população”, comentou.
Com informações da CLDF
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