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Chico Vigilante alerta para o risco de população não conseguir aposentar com nova reforma previdenciária

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Para o distrital, aposentadoria integral, que só será possível com 40 anos de contribuição, será inviável para maioria da população, já que grande parte só consegue se aposentar por idade  

Após fazer uma análise do atual momento político e econômico pelo qual passa o país, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), acredita que, tanto em 2020 (ano das eleições municipais) e 2022 (ano das eleições estaduais e nacional), serão anos em que a população terá a oportunidade de “fazer a grande virada”. O parlamentar, que possui vasto histórico político, explica que somente a mudança poderá libertar a população de um governo de direita.

“Os trabalhadores preferiram votar num governo de direita, que não é nem neoliberal, mas de direita”, sustenta o distrital. Para ele, um governo de direita é ainda pior se comparado ao neoliberalismo quando em matéria de governabilidade.

“Em 2022 será o ano da grande virada. Eles não vão conseguir manter o presidente Lula, preso político, encarcerado até 2022. E na hora que Lula sair às ruas, você vai ver a chama da transformação deste país reacender novamente”, acredita Vigilante.

Aposentadoria

A aprovação pelo Senado em primeiro turno da reforma da Previdência também foi tema de avaliação do deputado. Em sua opinião, o trabalhador “não vai mais se aposentar”. Como ele mesmo explica, a proposta que está para ser sancionada pelo governo de Jair Bolsonaro, permitirá que o trabalhador só consiga se aposentar de forma integral, ou seja, recebendo o equivalente ao que receberia na ativa, caso ele consiga comprovar 40 anos de contribuição. Num país onde a maioria da população trabalha sem carteira assinada, na informalidade, portanto, não contribui, a aposentadoria integral ficaria praticamente inviável.

“A maldade que está contida nesta questão previdenciária é uma coisa absurda. É muita canalhice, falta de respeito, porque eles [senadores] votaram [a reforma] para ajudar os banqueiros, o capital internacional; não foi para colocar dinheiro no orçamento”, critica o distrital.

Na nova reforma previdenciária, para se aposentar, a maior parte da população precisará ter idades mínimas para aposentadoria. A proposta prevê que a maioria dos trabalhadores do Brasil, tanto na iniciativa privada como no serviço público federal, precisará trabalhar até 62 anos, caso mulher, e até 65 anos, caso homem. Atualmente, no INSS, vigora um regime misto em que é possível se aposentar por idade (a partir de 60 anos para mulheres e a partir de 65 anos para homens) ou por tempo de contribuição (ao menos 15 anos).

GDF

O distrital comentou ainda sobre o governo de Ibaneis Rocha (MDB), que em sua observação, não estaria “fazendo nada”. De acordo com Vigilante, não há projeto nenhum – contrariando o que as propagandas do governo mostram – sendo tocando pelo Executivo. Ele classifica que na área da saúde “não melhorou nada”, pois o governo dizia que a alteração do Hospital de Base para o modelo instituto mudaria para melhor a situação da saúde pública do DF; no âmbito da segurança pública, os órgãos responsáveis “democratizaram a violência em Brasília”, porque hoje aconteceria crimes e atos de violência em todas as regiões do DF, sejam elas ricas ou não; no segmento de transporte público, a frota de ônibus que teria sido renovada no governo Agnelo Queiroz (PT), estaria mais uma vezes sucateada; no que tange à habitação também não haveria projeto “digno”; e no setor da educação pública o mesmo: “Eu quero saber qual escola nova eles construíram?! Só descobrir uma escola, e que não é do governo, mas sim do empresário Paulo Otávio, que está sendo feita no Sol Nascente”.

Por fim, Vigilante expressou seu juízo de valor ao comentar sobre as administrações regionais e dizer que elas estão sendo utilizadas como “propriedades dos administradores”.

“Mais do que nunca, as administrações regionais estão transformadas em espécies de propriedades de deputados, ou seja, o deputado é dono da administração e faz dela o que quer. Aí tem administrador que não recebe a população; tem administrador que não respeita feirante; tem administrador que não respeita ninguém.”

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Jornalista

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