Ceilândia recebe espaço destinado ao combate à violência doméstica
Durante o programa CB.Poder, Gisele Ferreira explica que este espaço desenvolve atividades que buscam evitar que homens cometam agressão contra suas companheiras
A inauguração do Espaço Acolher de Ceilândia nesta terça-feira (5/3) e suas principais funções foi um dos temas debatidos por Gisele Ferreira, secretária da mulher, durante o programa CB.Poder — parceria entre Correio e TV Brasília — de hoje (5/3). Às jornalistas Sibelle Negromonte e Mila Ferreira, a chefe da pasta fez comentários sobre o calendário do Março Mais Mulher, que conta com mais de 225 ações em diversos pontos do Distrito Federal durante todo o mês.
Gisele Ferreira diz que não existe a possibilidade de criar políticas públicas no combate à violência contra a mulher sem inserir os homens neste debate. O Espaço Acolher é um programa que tem atuado nesse sentido. “Conversamos com homens autores de violência doméstica. Agora, de forma diferenciada, eles podem buscar esses espaços de forma instantânea. Temos grupos reflexivos, atendimento psicossocial com pedagogos e psicólogos. Este acolhimento é para toda a família, pois quando o ambiente está passando por violência doméstica, você atinge não só a mulher, mas tudo em volta”, descreve.
Na segunda edição do Março Mais Mulher, a secretária diz que levará eventos para vários pontos do DF. “Tem atendimento à saúde, empreendedorismo, informações, palestras e outras atividades. Sem contar o Mulheres nas Cidades, nesta semana está sendo realizado no Paranoá”, informa. Ela conta que, no local, é possível ter acesso a aulas de design de sobrancelhas, alongamento de cílios e outras especialidades da área da beleza pois há uma alta procura na capital e pode ser uma forma de as mulheres conseguirem se sustentar.
A chefe da pasta lembrou ainda que o problema do feminicídio se estende à existência de órfãos que perderam as mães. Por isso foi criado o programa Acolher Eles e Elas. “Ajudamos com um salário mínimo crianças até elas completarem a maioridade. Existem alguns critérios, como morar no DF e estar em vulnerabilidade social. Atualmente atendemos 85 menores. Desde de 2015, foram mais de 300, mas temos que seguir algumas regras e fazer essa buscativa para atendê-los”, detalha. O programa também oferece apoio psicológico.
Com informações do Correio Braziliense
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