Psicóloga ensina como lidar com o “estresse pós-primeiro turno”

Período eleitoral desperta gatilhos de ansiedade e irritação em algumas pessoas; aprenda como lidar

Crédito de imagem: Unsplash

Para quem se informa e busca fazer parte ativamente da democracia, o período eleitoral costuma ser cercado de muita ansiedade e estresse. Após o primeiro turno, realizado no último domingo (2/10), esses sentimentos se intensificaram com a máxima potência. Além dos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alguns governadores também serão definidos apenas no dia 30 deste mês, elevando as tensões.

Até lá, é preciso calma para conversar sobre política e vivenciar essa fase de maneira mais serena quanto for possível.

“Quem não está sofrendo ou não está apreensivo com o que vem por aí talvez ainda não tenha se dado conta de como as decisões políticas impactam o dia a dia das pessoas”, avalia a psicóloga Bruna Capozzi.

A quem está “à beira de um ataque de nervos”, a especialista do Instituto Meraki de Saúde Mental dá cinco conselhos valiosos.

Confira!

1 – Tenha momentos de pausas. Elas são importantes para que nosso cérebro se recupere dos excessos de trabalho e informações. A meditação pode ser uma boa aliada;

2 – Alimente-se bem. Aquilo que você come reflete diretamente em sua saúde mental. Uma alimentação saudável e mais leve auxilia os processos mentais;

3 – Pratique exercícios físicos. Colocar o corpo em movimento colabora com o melhor funcionamento do nosso organismo como um todo, além de ajudar no sono e na cognição;

4 – Esteja aberto ao diálogo e a opiniões diferentes das suas. Saber ouvir, poder expressar seu ponto de vista e ter um diálogo saudável com as pessoas tem efeitos positivos nos processos mentais. Se sentir ouvido e também sentir que pode acolher o outro é algo que favorece o vínculo entre as pessoas;

5 – Faça terapia. Neste momento em que estamos vivendo, o atendimento terapêutico de um profissional capacitado pode ajudar a elaborar questões que interferem no bem-estar e saúde mental.

Fonte: Metrópoles

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