Ibaneis vai ampliar de 600 para 1 mil os agentes para combater dengue no DF
Anúncio foi feito na manhã desta quita-feira (6/2), durante a inauguração da Pista do Jockey. Chefe do Executivo também anunciou a volta das tendas de hidratação
Após decretar estado de emergência diante do risco de uma epidemia de dengue no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) quer aumentar o número de agentes de vigilância ambiental que atuam no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. O chefe do Executivo local pretende ampliar o pedido por novas contratações de 600 para 1 mil funcionários.
Ibaneis fez o anúncio durante a inauguração da Pista do Jockey, na Estrada Parque Vale (EPVL/DF-087), entre a Estrada Parque Taguatinga e a Via Estrutural. O evento aconteceu na manhã desta quinta-feira (6/2).
Ibaneis também anunciou novas ações conjuntas com o Corpo de Bombeiros (CMBDF) para evitar a escalada de casos de Dengue no DF. De acordo com o governador, a partir de segunda-feira (10/2), as mobilizações de estudantes nas escolas serão prioridade. “Vamos mobilizar as crianças das regiões com alto índice de foco de dengue e instalar tendas para facilitar o tratamento. Estamos montando um programa porque as crianças também têm o poder de cobrar dos pais, a limpeza dentro das suas casas”, disse o governador.
O chefe do Executivo local aproveitou para pedir ajuda à população no combate aos criadouros do mosquito Aedes Aegypti. “A população tem que se conscientizar. Estamos fazendo todos os esforços. Estamos contratando profissionais. Inicialmente, já pedi para aumentar o números de profissionais na área de vigilância ambiental, para que a gente possa combater esse mau. Mas sem a ajuda da população, nós não vamos conseguir”, pontuou.
ICMS
Ibaneis Rocha voltou a falar sobre a proposta de zerar o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Segundo o governador, é inviável abrir mão da receita. “Não temos condições de abrir mão enquanto as reformas não forem feitas. Precisamos que a reforma tributária avance e a União cumpra com suas responsabilidades. Eu não sou contra. O momento é que não é adequado, em virtude da situação em que estados e municípios se encontram. Todos endividados e sem capacidade de investimento. O foco nesse momento é estabilizar a economia a partir do governo federal”, disse.
C/B
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