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GDF quer recolher cerca de mil carros velhos abandonados

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O Governo do Distrito Federal estuda lançar em breve um decreto, autorizando a Secretaria de Segurança Pública a recolher todos os carros e carcaças de ferro-velho, localizados em área pública, que estejam colocando a população em situação de risco. A medida é mais uma ação na tentativa de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A ideia é acelerar o recolhimento de cerca de mil veículos já catalogados e identificados, que estão há anos em estado de abandono. “São veículos sem janelas, com portas amassadas, ou mesmo carcaças adquiridas em leilões, que hoje servem apenas como criadouros de mosquito”, explica o coordenador dos Conselhos Comunitários de Segurança, Marcelo Batista.

Segundo ele, a ideia surgiu a partir da demanda da própria comunidade. “A população se queixa muito porque esses espaços também acabam se tornando esconderijo para marginais e pontos de usuários de droga”, completa. O texto do decreto já está em análise na Casa Civil do DF e pode ser publicado nos próximos dias.

No decreto, há previsão de que o governo abra um prazo de 30 dias para que os proprietários possam reaver o bem apreendido. Caso contrário, os mesmos serão prensados e encaminhados para leilão público. “Queremos levar todos esses objetos abandonados, que estão espalhados e oferecendo risco, para um local onde o controle seja concentrado”, explica Marcelo.

De acordo com ele, os bens apreendidos seguirão para os depósitos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) de Samambaia e de Sobradinho (próximo ao posto Colorado). “São locais onde conseguimos ter um controle vetorial regular e mais eficiente, evitando inclusive o deslocamento das equipes de saúde ambiental”, detalha o coordenador.

Para a ação, ele conta, o governo não precisará dispor de orçamento extra, uma vez que já dispõe de caminhões e guindastes adaptados para retirada dos veículos. “Usaremos os equipamentos do Detran, da própria Secretaria de Segurança e até mesmos os caminhões tipo munck do DF Legal”, contabiliza.

Sem identificação

Desde o mês passado, em operações realizadas nas cidades do Guará, Samambaia e Ceilândia, 130 sucatas já foram recolhidas. “Fizemos o recolhimento daquelas que estavam sem identificação de proprietários. Mas as identificadas, em muitas situações ficamos sem ter como agir”, explica.

A operação, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, conta com o suporte dos agentes de Vigilância Ambiental e das administrações regionais. Reforçam o trabalho o efetivo e os equipamentos do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Defesa Civil e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que incluem desde guinchos a caminhões munck, usados para movimentar e carregar grandes cargas. 

Além disso, também contribuem com a ação internos do regime semiaberto supervisionados pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), que trabalham pelo programa Mãos Dadas.

Com informações da Agência Brasília

Governo quer recolher cerca de mil carros velhos abandonados

O Governo do Distrito Federal estuda lançar em breve um decreto, autorizando a Secretaria de Segurança Pública a recolher todos os carros e carcaças de ferro-velho, localizados em área pública, que estejam colocando a população em situação de risco. A medida é mais uma ação na tentativa de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A ideia é acelerar o recolhimento de cerca de mil veículos já catalogados e identificados, que estão há anos em estado de abandono. “São veículos sem janelas, com portas amassadas, ou mesmo carcaças adquiridas em leilões, que hoje servem apenas como criadouros de mosquito”, explica o coordenador dos Conselhos Comunitários de Segurança, Marcelo Batista.

Segundo ele, a ideia surgiu a partir da demanda da própria comunidade. “A população se queixa muito porque esses espaços também acabam se tornando esconderijo para marginais e pontos de usuários de droga”, completa. O texto do decreto já está em análise na Casa Civil do DF e pode ser publicado nos próximos dias.

No decreto, há previsão de que o governo abra um prazo de 30 dias para que os proprietários possam reaver o bem apreendido. Caso contrário, os mesmos serão prensados e encaminhados para leilão público. “Queremos levar todos esses objetos abandonados, que estão espalhados e oferecendo risco, para um local onde o controle seja concentrado”, explica Marcelo.

De acordo com ele, os bens apreendidos seguirão para os depósitos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) de Samambaia e de Sobradinho (próximo ao posto Colorado). “São locais onde conseguimos ter um controle vetorial regular e mais eficiente, evitando inclusive o deslocamento das equipes de saúde ambiental”, detalha o coordenador.

Para a ação, ele conta, o governo não precisará dispor de orçamento extra, uma vez que já dispõe de caminhões e guindastes adaptados para retirada dos veículos. “Usaremos os equipamentos do Detran, da própria Secretaria de Segurança e até mesmos os caminhões tipo munck do DF Legal”, contabiliza.

Sem identificação

Desde o mês passado, em operações realizadas nas cidades do Guará, Samambaia e Ceilândia, 130 sucatas já foram recolhidas. “Fizemos o recolhimento daquelas que estavam sem identificação de proprietários. Mas as identificadas, em muitas situações ficamos sem ter como agir”, explica.

A operação, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, conta com o suporte dos agentes de Vigilância Ambiental e das administrações regionais. Reforçam o trabalho o efetivo e os equipamentos do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Defesa Civil e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que incluem desde guinchos a caminhões munck, usados para movimentar e carregar grandes cargas. 

Além disso, também contribuem com a ação internos do regime semiaberto supervisionados pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), que trabalham pelo programa Mãos Dadas.

Com informações da Agência Brasília

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Jornalista

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