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Paolla Oliveira defende legalização do aborto: “É retrocesso não pensar nisso”

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Atriz comentou direitos das mulheres e questionou padrões de beleza em entrevista para o programa Roda Viva na noite de segunda-feira (5/5)

A atriz Paolla Oliveira defendeu a legalização do aborto e afirmou que realizar ou não o procedimento é uma decisão exclusiva da mulher. Para a atriz, o estado precisa discutir o tema, mas a escolha é sempre da mulher. 

Ela atribui as dificuldades em avançar com essa pauta aos estigmas que cercam as questões sobre o empoderamento feminino. 

“Acho que toda vez que a gente fala sobre as questões femininas tem sempre um entorno que leva a gente a se aprisionar, as decisões não serem só nossas. Então, acho que parte tudo do mesmo lugar, a gente ter o corpo que a gente quer, se sentir bonita da maneira que a gente é, escolher ter filhos, escolher fazer um aborto”, declarou em entrevista ao programa Roda Viva, da Tv Cultura na noite desta segunda-feira (5/5).

Paolla também foi enfática ao dizer que é a favor da legalização do aborto e destacou que é um grande retrocesso não ver o procedimento como uma possibilidade. “Eu acho que isso é uma escolha da mulher. Eu sou a favor […] eu acho que isso tem que ser […] deve ser visto e revisto em relação às leis, mas é uma decisão da mulher. Tem que ser. Eu acho um grande retrocesso a gente não pensar nisso como uma possibilidade”, declarou a atriz. 

Paolla Olivieira está no ar no remake de Vale Tudo, com a personagem Heleninha. Durante o programa, ela mencionou que a persongem gera incômodo na sociedade brasileira em função da relação com o alcoolismo, mas destacou que essa é uma pauta que também merece ser debatida.

Aos 43 anos, a atriz Paolla Oliveira comentou a importância de quebrar padrões de beleza, valorizar o corpo real e respeitar as escolhas das mulheres, como não desejar a maternidade, por exemplo. Ela também questionou debate sobre etarismo. “Falar sobre etarismo tem tantas camadas […] As pessoas já falam pra mim pra eu falar sobre etarismo, então eu, aos 43, falando sobre etarismo, será que é justo? Com um pensamento tão jovem, uma mulher ativa, mas acho que é [justo] quando a gente pensa que com 40 anos a gente já não existia e as mulheres eram totalmente invisibilizadas. Eu acho que é justo a gente falar”, refletiu. 

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Escrito por
Jeová Rodrigues

Jornalista

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