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Curso de medicina da Escs passa a contar com Libras na grade curricular

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A iniciativa visa aprimorar o atendimento a pacientes com deficiência auditiva

Alunos do 4º ano de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) estão vivenciando uma experiência inovadora para aprimorar o atendimento a pacientes com deficiência auditiva em ambiente acadêmico.

Por meio de uma nova diretriz curricular, o projeto de extensão do curso passou a oferecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras) aplicada à saúde, dentro do eixo Habilidades e Atitudes – uma forma de conscientizar futuros médicos a terem um olhar voltado às necessidades de minorias.

Aula de Linguagem Brasileira de Sinais expande a capacidade de interação dos futuros profissionais de saúde com os pacientes | Foto: Divulgação/Fepecs

“O objetivo é ter profissionais que entendam melhor esses pacientes, os acolham de forma mais efetiva e humanizada quando estiverem à frente do atendimento e, além de tudo, que se tornem pessoas melhores”Adriana Graziano, coordenadora das turma do 4º ano de medicina da Escs

Em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB) e um docente especializado em Libras, a Escs formou dois grupos de 42 estudantes cada. Ao longo do primeiro semestre, os alunos se dedicaram a 60 horas de atividades teórico-práticas, divididas entre vídeos explicativos e teatralização – momento em que puderam simular e treinar o atendimento ao paciente com deficiência auditiva.

Para finalizar a primeira etapa do projeto antes do recesso, no início desta semana, as turmas tiveram aulas práticas e teóricas no auditório e no laboratório morfofuncional da Escs, onde aprenderam novas maneiras de lidar com os pacientes e abordar as dificuldades enfrentadas por eles ao chegarem a um ambiente em que não são entendidos.

“Acolhimento de minoria deve ser para todos que estão em alguma situação de minoria, e o paciente que tem deficiência auditiva está inserido nesses grupos”, ressalta a coordenadora da turma do quarto ano do curso, Adriana Graziano. “É cada vez maior a necessidade de voltar o olhar para o paciente com deficiência e acolhê-lo, pois o paciente que não é entendido não tem o tratamento adequado.”

Como instituição de ensino e de saúde, a escola atua para adequar a formação de futuros médicos às necessidades gerais da comunidade, investindo no aprendizado da escuta ativa, tanto no formato tradicional quanto por meio da linguagem de sinais, como uma das maneiras mais eficazes de oferecer um tratamento digno ao paciente.

A conclusão das aulas será marcada pela troca de experiências, que contribui para a entrega de melhores profissionais à população do DF. “O objetivo é ter profissionais que entendam melhor esses pacientes, os acolham de forma mais efetiva e humanizada quando estiverem à frente do atendimento e, além de tudo, que se tornem pessoas melhores”, resume a coordenadora do curso de medicina da Escs.

Com informações da Agência Brasília

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Jornalista

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