Haddad chama Marçal de estelionatário e pede rigor em apuração de laudo falso
Ministro da Fazenda criticou atitude de Pablo Marçal ao publicar laudo falso sobre Boulos e disse que o ato é grave e exige punição rigorosa
O ministro da Fazenda Fernando Haddad chamou o candidato a prefeitura Pablo Marçal de estelionatário. “Nós temos um estelionário concorrendo a prefeitura de São Paulo. Uma coisa muito grave. Uma pessoa que é estelionária que foi acusada, condenada por estelionato e comete um estelionato durante a campanha eleitoral”, declarou Haddad após votar no bairro da Moema, em São Paulo na manhã deste domingo (6/10).
O ministro, que também já foi prefeito de São Paulo, comentava a publicação que Marçal fez de um laudo médico falso sobre Boulos que afirmava que candidato do Psol faz uso de drogas e teve um surto em 2021. O atestado é falso e uma investigação criminal foi aberta para apurar as responsabilidades dos envolvidos. Por causa da publicação desse conteúdo mentiroso, a Justiça determinou que as redes sociais de Marçal fossem removidas.
Durante a declaração que fez à imprensa, Haddad afirmou que o ato de Marçal é grave e precisa ser punido com o máximo rigor. “Quem gosta de liberdade, quem gosta de democracia, quem quer um jogo justo para que a população defina seu próprio destino não pode aceitar esse tipo de coisa. Então o rigor nesse caso é absolutamente necessário para que ninguém se aventure a fazer ainda pior. A cada ciclo nós estamos piorando a qualidade da nossa democracia se nos não zelarmos pelas regras que a garantem”, afirmou.
Fernando Haddad também pediu que os eleitores votem com consciência e destacou que a cidade de São Paulo tem relevância mundial por isso, participar do processo democrático é essencial. “São Paulo, apesar de ser uma cidade, o que acontece aqui tem repercussão nacional é diferente de tudo que a gente conhece pela sua importância, pela sua grandeza. Nós estamos elegendo o prefeito de São Paulo, estamos elegendo uma pessoa que vai ter voz nacional. Então é importante votar conscientemente e usar o voto pra fazer o saneamento que a vida publica precisa”, declarou o ministro da Fazenda.
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