Ir para o conteúdo
Casa Economia Brasil registra queda na carga tributária e atinge 32,11% em 2023, primeiro ano do governo Lula
Economia

Brasil registra queda na carga tributária e atinge 32,11% em 2023, primeiro ano do governo Lula

Compartilhar
Compartilhar

Estudo da Receita Federal destaca que, com exceção do ano de 2020, devido a pandemia de Covid-19, essa é a menor carga tributária no Brasil desde 2015

247 – Em 2023, o Brasil registrou uma queda na carga tributária, que atingiu 32,11%, uma redução de 0,90 ponto percentual em relação ao ano anterior, quando o índice era de 33,01%, aponta o Metrópoles. Os dados, analisados pela Receita Federal e divulgados na terça-feira (7), apontam que a redução se deve principalmente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e ao aumento da arrecadação tributária nos três níveis de governo. O estudo, que foi finalizado em dezembro de 2024, destaca que, com exceção do atípico ano de 2020, devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, essa é a menor carga tributária registrada no Brasil desde 2015.

O PIB brasileiro de 2023 registrou um crescimento real de 3,2%, alcançando R$ 10,94 trilhões, impulsionado pelo aumento nas atividades da Agropecuária (16,3%), Indústria (1,7%) e Serviços (2,8%). Apesar desse crescimento, a arrecadação total aumentou apenas 0,4%, e a tributação sobre o lucro e a renda das empresas (IRPJ e CSLL) foi a principal responsável pela redução da carga tributária em relação a 2022, representando 0,69% do total.

Ainda conforme a reportagem, em termos de participação no PIB, a União e os estados reduziram suas fatias em 2023, com a União perdendo 0,57 ponto percentual e os estados 0,43 ponto percentual, enquanto os municípios apresentaram um leve aumento de 0,09 ponto percentual. O desempenho positivo dos municípios deve-se, principalmente, ao crescimento da arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS), que foi responsável por 73% da variação da participação dos municípios no PIB.

Em um contexto mais amplo, porém, o estudo revela que o Brasil continua com a carga tributária mais alta da América Latina e do Caribe. No entanto, o governo destaca que é preciso levar em conta diferenças metodológicas entre os países, como a exclusão de governos locais nos dados da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] e as diferenças nos sistemas de previdência, que no Brasil são públicos, ao contrário de outros países da região.

O levantamento também aponta uma tendência de aumento na participação da União na arrecadação após os anos da pandemia, enquanto os estados vêm diminuindo sua fatia nos últimos três anos, e os municípios têm mostrado um crescimento constante, alcançando o maior valor desde 2014.

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

Compartilhar
Compartilhado por
Jeová Rodrigues

Jornalista

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos Relacionados

BC prevê ganhos de eficiência para empresas e consumidores

Nova funcionalidade do sistema de pagamento instantâneo, lançada ontem pelo BC, deve...

Tarifaço de Trump gera preocupações para produtores nacionais

Nova sobretaxa dos EUA ao aço e ao alumínio, de 50%, deixa...

BPC na mira: mudança no benefício volta a ser cogitada como alternativa ao aumento do IOF

Gastos com o BPC crescem 11,6% acima da inflação. Benefício paga um...

BC lança PIX automático nesta quarta para facilitar pagamento de contas recorrentes

Nova função estará disponível a partir de 16 de junho e permitirá...