Sociedade

Leonardo Rabelo é reeleito presidente da subseção da OAB de Ceilândia

By Jeová Rodrigues | 7 de fevereiro de 2022 0 Comments

O presidente da subseção de Ceilândia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Leonardo Rabelo, foi reeleito presidente no último pleito ocorrido em novembro do ano passado. Com 461 votos, Rabelo foi reconduzido ao cargo que seguirá até 31 de dezembro de 2024. No total, 900 inscritos votaram.

Em entrevista exclusiva ao TaguaCei, ele falou sobre a conquista, agradeceu aos advogados que deram a ele mais uma chance de ficar à frente da subseção, e fez questão de destacar que Ceilândia, por possuir a maior população e ser responsável por 25% do PIB do Distrito Federal, precisa cada vez mais de uma advocacia que esteja próxima da população.

“Nossa vitória foi a prova do que nós fizemos uma gestão voltada para advocacia. Conseguimos fazer com que a subseção de Ceilândia tornasse uma luz guia para advocacia ceilandense”, afirmou Rabelo, ao agradecer pela votação que teve mais de 57% dos votos. “A advocacia ceilandense optou por manter a nossa casa no rumo certo, manter essa luz guia para advocacia”, completou.

A gestão de Rabelo foi marcada pela pandemia, como bem ele lembrou, mas também ficará conhecida por ter sido durante esse período que a subseção mudou de endereço, indo para um espaço moderno e mais amplo.

“Nós trabalhamos no primeiro ano de mandato, em 2019, quando conseguimos, com muito esforço e com o apoio incondicional da seccional dos conselheiros federais, materializar o anseio de nossa categoria que era de termos uma nova casa”, diz. Na nova sede, os advogados contam com salas para atendimento e recursos, como serviço de informática, computadores com webcam, scanner, impressoras, entre outros.

2022

Como fez questão de destacar Rabelo, “a OAB é a casa da advocacia”, mas também trabalha junto com a sociedade civil por meio não só de assessoramento, mas também de fiscalizadora dos serviços públicos. Em Ceilândia, o presidente da Ordem diz que a meta será de criação de uma Comissão de Assuntos Comunitários para acompanhar a população na fiscalização de espaços públicos, como escolas, hospitais, segurança pública, e outros.

“Sem advogado não existe Estado democrático de direito. Ceilândia precisa deste olhar especial da OAB para fiscalizar os órgãos no que diz respeito ao cumprimento das normas e ao atendimento da população quando ela precisa”, destaca Leonardo Rabelo.

A comissão será mais uma entre tantas outras comissões que a subsecção de Ceilândia possui para estar mais próxima da sociedade. Com a noção de que este ano ainda será marcado pela pandemia de covid-19, Rabelo diz que mesmo assim tentará fazer uma gestão que repita o seu primeiro mandato (20192022) quando 95% das propostas de campanha foram executadas.

“A advocacia não se acovarda, a advocacia não é profissão para covardes e nós estamos sempre diante dos problemas apresentando uma solução. Ainda que este ano tenha toda essas peculiaridades, nós não vamos parar, vamos continuar agindo, vamos continuar de olho e vamos continuar avançando no rumo certo”, afirmou o presidente.

A criação da Comissão de Assuntos Comunitários está entre as propostas defendidas por Rabelo durante sua campanha eleitoral no ano passado. “Toda vez que essa comissão detectar a necessidade de intervenção para cobrar dos órgãos públicos uma efetiva prestação dos serviços à população, essa comissão atuará”, explicou.

Os próximos três anos de gestão de Rabelo deverá, segundo ele, ser marcado por inúmeras ações em prol da advocacia, com a implantação de medidas que até então não puderam ser levadas a cabo em razão da suspensão das atividades sociais ocorrida pela pandemia. Além disso, este também será o último mandato de Rabelo, pois ele afirmou que não pretende se candidatar a uma terceira gestão.

“Acho que, até por ser minha filosofia de vida, a partir do momento que nós conseguirmos cumprir os nossos propósitos, tem que haver uma rotatividade de mandato. É preciso vir novas ideias, novas pessoas para podermos dar continuidade a esses avanços que a advocacia precisa”, argumentou Rabelo.