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Vice-presidente da CLDF quer volta de passagens e diárias bancadas com dinheiro público

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O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Rodrigo Delmasso (PRB), quer a volta dos pagamentos de diárias e passagens para viagens de distritais. A medida que ele anunciou depende da aprovação dos outros colegas dele na Mesa Diretora. O grupo deve se reunir no próximo dia 20 para tratar do assunto.

A verba tinha sido revogada pela Câmara em agosto de 2016. Na época, a direção da Casa argumentou que a restrição – que também se aplica a servidores e prestadores de serviços da CLDF – iria gerar uma economia de R$ 300 mil por ano.

Para Delmasso, no entanto, a Câmara vem “perdendo boas oportunidades” por causa disso. Segundo ele, o impedimento “prejudica quem quer fazer a diferença para Brasília”.

“Por exemplo, fui convidado para uma missão na Califórnia [Estados Unidos] para conhecer uma cidade com ‘Lixo Zero’ porque todo o lixo é reciclado. Tive que declinar porque não tenho dinheiro para ir”, afirmou.

Polêmica

A proposta dele, no entanto, ainda não fala em limitações – não determina a quantidade de passagens ou diárias autorizadas, nem cita valores máximos que poderiam ser gastos. Segundo o deputado, esses números ainda estão em discussão.

Ainda assim, ele garante que haverá mais fiscalização. “O deputado vai ter que comprovar que aquela viagem é de interesse público e está dentro das atribuições. Depois, ainda terá de fazer um relatório. Tudo isso será publicado no Diário da Câmara, junto com as notas fiscais comprovando os gastos”, disse.

“Antes, o deputado podia escolher se queria viajar em classe econômica ou executiva para o exterior. Agora só vai poder ser econômica.”

A medida não é consenso entre os distritais. Deputado independente, Leandro Grass (Rede) justificou que os meios tecnológicos que existem hoje são suficientes para conhecer a realidade de outros locais, mesmo à distância.

 “Somos deputados daqui. Não precisamos disso. Temos que discutir como reduzir os custos da Câmara Legislativa, e não aumentá-los”, afirmou Grass.
Fonte: G1.

Jornalista

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