Encerrado prazo de convenções, veja como fica a disputa nas capitais
Com o fim das convenções partidárias, o cenário eleitoral começa a ser desenhado nas capitais brasileiras para o pleito de outubro. Os candidatos a prefeito foram oficializados, e as campanhas começaram a ser definidas. Por isso, o Metrópoles realizou um levantamento de como está o cenário nas capitais.
As convenções partidárias ocorreram entre os dias 20 de julho e 5 de agosto. Nesses eventos, os partidos anunciam os pré-candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador para as eleições municipais.
Após oficializar as candidaturas, as legendas têm até 15 de agosto para registrar os nomes dos candidatos na Justiça Eleitoral. Depois, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) deverão deferir ou não as candidaturas.
A cidade de São Paulo, que concentra 26,8% do eleitorado paulista, possui um cenário acirrado. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), busca a reeleição com apoio de políticos conservadores, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já Guilherme Boulos (PSol-SP) aparece na centro-esquerda, com apoio do atual chefe do Executivo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na capital baiana, Bruno Reis (União Brasil) conquista apoio do centro para se manter no comando de Salvador, mas deve enfrentar o vice-governador do Estado, Geraldo Júnior (MDB), nas eleições deste ano.
Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, sofreu com as fortes chuvas no começo do ano. Por isso, os candidatos devem adotar uma bandeira de reconstrução da cidade diante do pleito. O atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), irá disputar a reeleição contra Maria do Rosário (PT) e Juliana Brizola (PDT).
Sede da Conferência das Partes (COP30), marcada para 2025, Belém, capital do Pará, também desponta com um cenário dividido entre esquerda e direita. Edmilson Rodrigues (PSol) irá disputar a reeleição, mas o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro, Delegado Éder Mauro (PL), tem apresentado melhor desempenho nas pesquisas eleitorais.
As disputas municipais estão cada vez mais definidas. No entanto, nem todos os candidatos registram candidatura na Justiça Eleitoral. Em Goiânia, Goiás, por exemplo, nenhum pré-candidato formalizou a candidatura. O mesmo acontece em Vitória, Espírito Santo; Cuiabá, Mato Grosso; Natal, Rio Grande do Norte; e Boa Vista, Roraima.
No contraponto, em Teresina, no Piauí, apenas Francinaldo Leão (PSol) ainda não registrou a candidatura. Todos os demais pré-candidatos já formalizaram a candidatura junto à Justiça Eleitoral.
O primeiro turno das eleições está marcado para 6 de outubro. Caso necessário, o segundo turno deve ocorrer em 27 do mesmo mês.
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