Estabilidade do país é garantida por reservas internacionais, diz Lula
Durante evento da Apex Brasil, o presidente garantiu que o país é estável para novos investimentos e garantiu que estabilidade é à prova de governantes
Este é o momento de investir no Brasil, dizem Lula e Alckmin a investidores, durante o Brasil Investment Fórum (BIF) – (crédito: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou que foi durante o seu primeiro mandato (2003-2007) que o Brasil chegou aos primeiros US$ 100 bilhões em reservas internacionais e que esse é o lastro que garante a “estabilidade política e econômica” do país.
“Foi muita alegria quando nós chegamos aos nossos primeiros US$ 100 bilhões em reservas internacionais, depois chegamos até a US$ 400 bilhões. São essas reservas que são responsáveis pela estabilidade econômica desse país”, disse o petista. As reservas brasileiras somam, hoje, cerca de US$ 350 bilhões.
Alfinetando o antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula ainda disse que, com as reservas, nem mesmo um “maluco” consegue desestabilizar o Brasil. “Mesmo quando tiver um maluco governando este país, essa estabilidade garantirá que a economia não desmorone”, afirmou.
Segundo o presidente, o Brasil está em um grande momento para que representantes do setor produtivo nacional e internacional confiem e façam investimentos. Essa foi a principal mensagem de Lula e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a investidores que participaram, nesta terça-feira (7/11), da sexta edição do Brasil Investment Fórum, evento da Apex Brasil, agência de desenvolvimento das exportações nacionais, que acontece hoje e amanhã, no Palácio Itamaraty.
Com foco no crescimento sustentável, Lula destacou também que a política industrial do governo não significa “menosprezar a agricultura”. “Até porque nós temos que lembrar a quantidade de tecnologia que tem em um grão de soja hoje, a quantidade de tecnologia que tem a agricultura hoje”, apontou o presidente.
Lula afirmou que, apesar das dificuldades na economia global em 2024, o PIB (produto interno bruto) brasileiro deve crescer acima das previsões e reforçou a necessidade de tornar o Brasil um país de renda média, com maior distribuição da riqueza produzida.
“Este país chegou a ter o PIB crescendo 14% ao ano e o povo continuou pobre. A gente precisa fazer a economia crescer e o povo evoluir. Meu sonho não é ficar fazendo política social para os pobres.”
Com informações do Correio Braziliense
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