Hran tem sete pacientes com a Covid-19 e 41 casos suspeitos
Referência no tratamento de Covid-19 no Distrito Federal, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tem sete pacientes com a doença e 41 casos suspeitos. As sete pessoas com a infecção constatada estão em leitos da unidade de terapia intensiva (UTI), segundo explicou, em coletiva, na manhã desta quarta-feira (8/4), o secretário adjunto de Assistência, Ricardo Tavares. Já os 41 pacientes que aguardam resultado do teste para coronavírus encontram-se na enfermaria e no box da emergência.
Ao todo, são 10 unidades intensivistas no hospital. “Todos os leitos de UTI destinados ao tratamento de coronavírus estão sendo regulados pelo Complexo Regulador de Saúde. Além disso, todas as tomografias no Hran são para pacientes de coronavírus, já que a doença não é identificada em um exame simples de raio-X”, observou Ricardo Tavares.
O hospital passa por uma série de adaptações e a ala pediátrica será utilizada para instalar 15 novos leitos destinados a adultos. Há também 200 leitos de enfermaria na unidade de saúde. “A ampliação de leitos de UTI é uma das obras mais importantes, principalmente neste momento de pandemia, porque os pacientes com coronavírus demandam um tempo bem maior de internação”, afirmou o diretor do Hran, Ulysses Castro.
Esvaziado
Como anunciado na segunda-feira (6/4), o Hran foi esvaziado e, atualmente, recebe somente pessoas com Covid-19, sejam adultas ou crianças. Apenas a ala dos queimados e de cuidados paliativos continuam no hospital. Hoje, cinco pacientes encontram-se na ala dos queimados e 20 na ala dos cuidados paliativos. “Outros hospitais da rede não possuem estrutura para receber essas especialidades. Porém, essas duas alas estão isoladas e com fluxo restrito”, explicou Ricardo Tavares.
Pacientes que não se enquadrem em casos suspeitos de coronavírus agora devem procurar os hospitais que atendem sua Região de Saúde. As especialidades de Pediatria e Clínica Médica serão distribuídas em todos os hospitais da rede pública, exceto o Hospital de Base, que é referência em trauma.
“Emergência para Covid continua sendo no Hran. A porta de emergência de pediatria geral foi para o Hospital Materno Infantil (Hmib). A gineco-obstetrícia foi distribuída pela rede Cegonha, do Ministério da Saúde. Pacientes da Região Centro-Sul irão para o Hmib. Região Central, obstetrícia no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Politrauma ficou no Hospital de Base e a parte ambulatorial para as policlínicas da Região Central”, explicou Ricardo Tavares.
HUB
O Hospital Universitário de Brasília (HUB) funciona como retaguarda do Hran. Atualmente, a unidade está realizando partos e atendimentos de emergência em obstetrícia para as gestantes dos seguintes locais: Asa Norte, Lago Norte, Noroeste, Varjão e Granja do Torto, locais atendidos até então pelo Hran, além de moradoras de Águas Lindas, conforme o estabelecido pela Portaria (nº 1.321 de 18 de dezembro de 2018), que institui a vinculação de parto e nascimento da Rede Cegonha e normatiza os critérios de admissão hospitalar, encaminhamento e remoção de gestantes no âmbito da Secretaria de Saúde do DF.
Também foram criadas 20 novas vagas para hemodiálise no HUB com o objetivo de dar suporte aos pacientes internados no Hran e àqueles em tratamento nas unidades de terapia intensiva de outros hospitais da rede pública que precisam desse procedimento e apresentam condições clínicas de alta, sem necessidade de manutenção do cuidado crítico.
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