Pessoas passam madrugadas em filas para conseguir atendimento em centros de assistência social no DF
Cena se repete em unidades da capital há pelo menos uma semana; centros prestam serviços essenciais para participação em programas sociais. Governo diz que postos atendem conforme capacidade, e que é possível solicitar agendamento.
A busca por atendimento nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) tem gerado filas quilómetricas no Distrito Federal, até mesmo durante as madrugadas. Nesta quarta-feira (8), muitas pessoas dormiram na fila da unidade do Itapoã para tentar atendimento durante a manhã.
A primeira pessoa da fila chegou às 18h da segunda-feira (6). No entanto, um papel na grade do centro avisa que serão distribuídas apenas 17 senhas e que três servidores fazem o atendimento. A cena se repete em outras unidades da capital há pelo menos uma semana (veja detalhes abaixo).
Entre os serviços buscados, estão atualização ou registro de cadastro em benefícios como CadÚnico, Prato Cheio, entre outros. As medida são essenciais para participação em programas sociais. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), as unidades atendem conforme a capacidade e possível solicitar agendamento pelo número 156.
No sábado (4), o GDF fez um mutirão em três unidades dos centros: no P Sul, em Ceilândia; em Santa Maria; e em Planaltina. Mesmo assim, muitas pessoas ainda não conseguiram atendimento.
A previsão é que, nesta quinta-feira (9), não haja prestação de serviços na unidade do Cras do Itapoã, de acordo com um aviso colado na porta do centro.
Falta de atendimento
De segunda-feira para terça-feira (7), mães dormiram na fila com os filhos no Cras de Ceilândia Norte, para conseguir uma das 24 senhas disponibilizadas no dia.
No centro do P Sul, também em Ceilândia, a fila dava voltas. A primeira pessoa chegou às 17h do dia anterior para atualizar o cadastro e não perder o benefício do GDF.
Maria Janei foi ao Cras nesta terça-feira junto com a filha deficiente de 1 ano, mas voltou para casa sem atendimento.
“Quando eu chego aqui, falam que eu não vou ser atendida e que eu tenho que voltar amanhã. Isso já está me cansando”, conta a dona de casa.
A Sedes afirma que o problema pode ser evitado se as pessoas fizerem o agendamento pelo número 156. Mas, segundo relatos feitos à TV Globo, há quem tente marcar horário desde janeiro do ano passado, sem sucesso.
Segundo a secretaria, nesta segunda-feira, quando pessoas sem agendamento voltaram a ser atendidas, foram chamadas cerca de 1 mil senhas, somando os atendimentos do Cras e dos postos do Na Hora.
A Sedes diz ainda que, em agosto, deve finalizar o edital para selecionar uma organização da sociedade civil para realizar a atualização e registro de quem precisa do Cadastro Único.
Fonte: g1
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