PF faz busca e apreensão em empresas ligadas ao senador Romero Jucá
A propina chegaria a R$ 4 milhões e teria sido paga por “uma grande empreiteira” ao senador do MDB
A Polícia Federal deflagra a Operação Armistício nesta quinta-feira, (8/11), que mira o repasse de R$ 4 milhões ao senador Romero Jucá (MDB-RR). Nove endereços de empresas suspeitas de pagar propina ao parlamentar são alvo de busca e apreensão, sendo sete na capital paulista, um em Santos e outro em Campo Limpo Paulista, todas cidades do estado de São Paulo. A ação faz parte de uma investigação maior, sobre repasses de propina para políticos por parte da Odebrecht.
Segundo a PF, o dinheiro ilegal foi pago em 2012 para facilitar a aprovação de uma resolução do Senado que se destinava a restringir a chamada guerra fiscal nos portos brasileiros. A propina teria sido paga por “uma grande empreiteira que tinha interesse na edição do ato”, de acordo com as informações da PF. As buscas foram autorizadas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Os delatores Claudio Melo Filho – então diretor de relações institucionais da Odebrecht -, Carlos Fadigas e Marcelo Odebrecht mencionaram a atuação de Jucá quando firmaram suas colaborações premiadas, baseando a abertura da investigação.
Camargo/Ag?ncia Brasil)