Diretor da PF diz que ameaças a Moraes eram para tirá-lo dos processos
O diretor-geral disse que as investigações do atos golpistas de 8 de janeiro vão identificar todos os envolvidos
Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, disse que o plano para enforcar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, era uma estratégia para tirar o ministro da condução do processo das fake news.
O diretor comentou em entrevista ao Jornal CBN que a partir do momento que o ministro passa a ser alvo, ele fica impedido de atuar como relator do caso. O plano, segundo Andrei, era sequestrar e matar o ministro.
Durante a entrevista, Rodrigues acrescentou que as investigações dos atos golpistas não estão concluídas e ainda vão identificar todos os participantes. O diretor-geral ainda afirmou que mudanças no comando da instituição afetam o andamento de investigações.
Andrei se refere a mudança de comando no Ministério da Justiça com a indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), a expectativa é de que nos próximos dias o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT) indique Ricardo Lewandowski como novo ministro.
Com informações do Correio Braziliense
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