Covid-19: apenas 43% da população do DF tomou até 2ª dose de reforço; cobertura com vacina bivalente é de 9,7%
Apenas 43% da população do Distrito Federal tomou até a 2ª dose de reforço contra a Covid-19, que consiste na 1ª e 2ª dose do imunizante, além da 1ª dose de reforço. Os dados divulgados pela Secretaria de Saúde consideram a vacinação entre setembro de 2021 e maio de 2023.
A cobertura com a vacina bivalente também é baixa. Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes. A vacina começou a ser aplicada em 27 de fevereiro para grupos prioritários e, em 25 de abril, para a população acima de 18 anos. No DF, a cobertura vacinal é de 9,7%.
Na última sexta-feira (5), a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o fim da emergência de saúde pública internacional envolvendo a Covid-19. Apesar do anúncio, especialistas alertam que a batalha contra vírus não acabou.
Outros números
De acordo com o levantamento, o maior índice de vacinação ocorreu para a 1ª dose, com 81,4% da população imunizada. O índice representa 2.560.511 doses aplicadas em todo o DF. O bom exemplo cai quando considerada a 2ª dose, com 78%, ou seja, 2.389.036 doses.
Doses de vacina contra Covid-19 aplicadas no DF
Segundo o levantamento, no DF, a maior cobertura vacinal foi entre o grupo de pessoas com mais de 80 anos:
- 1ª dose: 99,1%
- 2ª dose: 97,5%
- 1ª dose de reforço: 84%
- 2ª dose de reforço: 65,9%
- Reforço bivalente: 41,6%
Desde 2020, o Distrito Federal registrou mais de 904 mil casos da doença e 11.856 mortes. As campanhas de vacinação contra Covid-19 continuam na capital.
A Secretaria de Saúde disponibiliza doses do imunizante contra a doença para toda a população com idade a partir dos 6 meses de vida, e doses da vacina bivalente para pessoas com 18 anos ou mais.
Batalha não acabou
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou na última sexta-feira (5) que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto título de alerta da organização, declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020. A decisão não altera o título de pandemia de Covid-19, que só foi declarado meses mais tarde, em março de 2020.
A líder técnica da OMS, Maria van Kerkhove, já havia explicado – ainda em janeiro – que, mesmo que a organização decretasse o fim da emergência, o mundo ainda poderia ter que lidar por um bom tempo com a pandemia de Covid-19. “Isso porque esse vírus está aqui conosco e veio para ficar”, disse Kerkhove à época.
Com informações do G1-DF
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