DF amplia público que pode ser vacinado contra gripe
A partir da próxima segunda-feira (10/4), a campanha 2023 da vacinação contra a gripe será ampliada no Distrito Federal. Com isso, idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas; professores das escolas públicas e privadas; trabalhadores da saúde; e trabalhadores de transporte coletivo poderão ser imunizados contra a influenza.
A ampliação também inclui outros grupos: caminhoneiros; portuários; profissionais das forças de segurança, salvamento e das forças armadas; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; e povos indígenas.
A imunização continua normal para crianças de 6 meses a 5 anos, que já poderiam ser vacinadas contra gripe desde março. Ao todo, a Secretaria de Saúde (SES) espera 1.137.399 pessoas nas salas de vacina.
Todos os grupos prioritários poderão ser atendidos nos 130 pontos de imunização, com atendimento de segunda a sexta-feira. Há também algumas ações aos fins de semana. A lista completa dos locais está disponível no site da secretaria.
A orientação é levar um documento de identificação e um cartão de vacina. Caso seja necessário comprovar o desempenho de profissão, é recomendado levar um documento que reconheça a situação, como crachá ou contracheque. Situações de doença devem ser comprovadas por meio de relatório médico ou de exames. Pessoas com febre, sintomas gripais ou contaminadas por Covid-19 devem aguardar a melhora no quadro de saúde.
No caso de alergia a ovo, pode-se tomar a vacina quem apresenta urticária. Se houver manifestações alérgicas mais graves, como desconforto respiratório ou vômitos repetidos, a vacina pode ser administrada, desde que em ambiente adequado para tratamento de possíveis reações, sob supervisão médica.
Proteção contra gripe
O diretor de Vigilância Epidemiológica do DF, Fabiano dos Anjos Martins, destaca que a imunização contra a gripe é capaz de reduzir a intensidade dos sintomas quando há infecção. “Considerando que a influenza possui alta transmissibilidade, a importância dessa vacinação é justamente diminuir as internações, complicações e os óbitos”, explica.
A vacina que será aplicada protege contra os vírus A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria, tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil). Após a imunização, em duas a três semanas passam a ser detectados anticorpos contra a doença. A duração varia de seis a 12 meses, dependendo do indivíduo, fato que justifica a vacinação ocorrer anualmente.
A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é imunizar ao menos 90% das pessoas de cada um dos grupos prioritários. Em 2022, o índice de adesão da população foi abaixo do esperado: o maior foi entre os idosos com mais de 60 anos, chegando a 73,3%.
Menos da metade das gestantes (47,5%) e das puérperas (48,2%) procuraram um dos locais de vacinação. A cobertura ficou em 59,7% para crianças, 62,8% para professores, 52,8% para trabalhadores de saúde e 31,7% de pessoas com comorbidades. Das 933.502 doses aplicadas no DF no ano anterior, 575.698 (61,7%) foram para os públicos prioritários. As demais foram aplicadas após a liberação para todos os públicos.
Com informações da Secretaria de Saúde
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