
Distrital Max Maciel diz que decisão do BRB de comprar o banco Master precisa passar pelo plenário da CLDF
O deputado distrital Max Maciel (Psol) disse, em entrevista ao TaguaCei, nesta semana, que a decisão do Banco de Brasília (BRB) de comprar o banco Master precisa ser avaliada também pelo plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). De acordo com Max, pelo fato do BRB ser um banco público, cabe aos distritais, representantes diretos da sociedade, também participar na negociação que visa comprar o Master por R$ 2 bilhões.
“A pergunta é: o que que a população ganha de investimento? E qual é a proteção para os seus acionistas? A aquisição de um banco como esse, gera muitas perguntas. Sem dúvida nenhuma, o banco tem seus interesses, mas o nosso pedido é para que, independentemente da decisão do Banco Central, [essa negociação] passe pelo plenário desta Casa para que a gente possa decidir e votar”, afirma Max.

O distrital lembrou ainda que por se tratar de um banco público, o BRB tem satisfação a dar à população e não pode agir como ser você um banco privado. Segundo ele, além de ser capitalizado com recurso público, o BRB também geri dinheiro de servidores e funcionários de diversos órgãos públicos do DF. “Banco Central pediu até 360 dias para analisar, então, ele pode analisar em um mês, como pode analisar em quase um ano. O mais importante é debater isso, pois um banco público como o BRB, é diferente de outros bancos. Pela LOA, é obrigatório que a folha de pagamento dos funcionários da Câmara Legislativa, do Tribunal de Contas, do GDF, tudo, passe pelo BRB. Até os programas sociais passam pelo BRB, ou seja, os lucros do BRB são adquiridos com grossos dos impostos do trabalhador”, explica Max.
Saúde
Max Maciel também falou sobre a situação da saúde pública do DF e lembrou que atualmente “milhares de pessoas” estão na espera por atendimento médico e não conseguem. Ainda de acordo com ele, em média, gasta-se 150 dias para que um paciente no DF consiga atendimento na rede pública de saúde.

“Precisa remodelar tudo, não tem condição da gente avançar. Na capital do país, que tem recursos, tem experiência, chegar no nível que está. Obviamente, o governo federal está mandando recursos, a gente tem R$ 14 bilhões só do fundo (FCDF) no orçamento. O problema é que o repasse do governo reduziu o que era 25% do que arrecadava em 2015 foi para 13% em 2024, então, ou seja, a população precisa também ajudar a cobrar assim como os parlamentares e a gente aqui feito um bom debate sobre isso, que é o papel da gestão pública, da fiscalização para um bom serviço”, diz.
Conjuntura
Ao comentar sobre a conjuntura política do país, Max Maciel critica os partidos de direita e suas atuações em defesas de pautas antidemocráticas, mas ressalta que o direito à manifestação é garantido pela Constituição, mas deve ser usado dentro da legalidade. “Nós vivemos num país democrático, então, todo mundo tem o direito de se organizar, ter seu espectro político, sem problema nenhum. Existe a direita, a extrema-direita é parte do processo, o problema é como isso é tratado. Então, quando você tem fake news. não pode levar a sério, porque parte de um grupo tem compromisso com a mentira, tem compromisso com a não verdade, e isso gera um monte de problemas’, avalia o distrital.
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