
Governo publica MP para importar até um milhão de toneladas de arroz
O objetivo da medida é enfrentar as consequências sociais e econômicas das enchentes no Rio Grande do Sul, já que o estado é o principal produtor do grão no país
O governo publicou nesta sexta-feira (10/5) no Diário Oficial da União (DOU) a medida provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até um milhão de toneladas de arroz pronto para consumo ou em casca. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a medida tem por objetivo evitar a alta dos preços do alimento em meio às enchentes que assolam o Rio Grande do Sul.
A compra será realizada por meio de leilões públicos a preço de mercado. Estoques serão destinados, preferencialmente, à venda para pequenos varejista.
“Neste momento, a medida vem para evitar qualquer especulação com o preço do arroz. Também já conversei com os produtores para deixar claro que não é para concorrer com o nosso arroz, até porque os produtores já têm (o suficiente) para suprir a demanda nacional, porém têm dificuldade logística. Com a dificuldade logística para abastecer, vem a especulação”, apontou Carlos Fávaro, ministro da pasta da Agricultura em nota.
“Não queremos qualquer peso no bolso do brasileiro. Queremos estabilidade e comida na mesa”, completou.
O objetivo da medida é enfrentar as consequências sociais e econômicas das enchentes no Rio Grande do Sul, já que o estado é o principal produtor do grão no país, e evitar especulação financeira, além de estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o Brasil.
Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiantou que enviaria uma medida provisória para permitir a importação de arroz para baixar o preço do produto no país.
“Não tem que pagar imposto sobre comida. Eu ando meio puto da vida porque esses dias eu vi na prateleira do mercado um pacote de 5kg de arroz a R$ 33. Eu falei: ‘não, não é normal’. O povo pobre não pode pagar R$ 33 num pacote de 5kg de arroz. Hoje, estamos mandando uma medida para o companheiro Lira (Arthur Lira, presidente da Câmara) colocar em votação. A gente vai ter que importar arroz da Bolívia, do Paraguai, Uruguai, da Argentina para a gente baratear o preço do arroz e do feijão nesse país, que é a comida essencial para o povo”, emendou em evento em Alagoas.
Com informações do Correio Braziliense
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