Vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, se reuniram após a disputa de tarifas comerciais
Altos funcionários dos EUA e da China se reuniram na manhã de sábado (10/5) em Genebra, na Suíça, em um primeiro passo para neutralizar a guerra comercial iniciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, e que afeta a economia global
O vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent (foto em destaque), se encontraram após semanas de tensões crescentes, que fizeram com que as tarifas sobre a importação de bens entre as duas maiores economias do mundo ultrapassassem 100%.
A disputa comercial, combinada com a decisão de Trump, no mês passado, de impor tarifas a dezenas de outros países, interrompeu as cadeias de suprimentos, perturbou os mercados financeiros e alimentou temores de uma forte recessão global. As informações são do jornal The Guardian e da agência de notícias estatal chinesa.
Trump disse nessa sexta-feira (9/5) que uma tarifa de 80% sobre produtos chineses “parece correta”, sugerindo pela primeira vez uma alternativa específica às tarifas de 145% impostas às importações chinesas. O local das negociações foi mantido em segredo, embora uma testemunha tenha visto mais de uma dúzia de carros de polícia do lado de fora de uma residência particular em um subúrbio arborizado de Genebra.Play Video
Pouco depois das 9h30, horário local, Bessent, o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, e cerca de uma dúzia de delegados americanos marcharam pelo saguão do hotel Intercontinental, em Genebra, ignorando os pedidos de comentários dos jornalistas antes de entrarem nos carros que os aguardavam e partirem em alta velocidade.
A delegação chinesa partiu de outro hotel, o President Wilson, às margens do Lago Genebra, com grandes contingentes policiais escoltando os dois comboios pela cidade, bloqueando todo o tráfego em suas rotas. No final da manhã, a mídia estatal chinesa confirmou que as negociações, que durariam um fim de semana, haviam começado.
Tarifas de 245%
As tarifas impostas à gigante manufatureira asiática desde o início do ano totalizam atualmente 145%, com as tarifas americanas cumulativas sobre alguns produtos chineses chegando a impressionantes 245%.
Em retaliação, a China impôs tarifas de 125% sobre produtos norte-americanos, consolidando o que parece ser um quase embargo comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Pequim afirmou que os EUA precisam primeiro suspender as tarifas e prometeu defender seus interesses. Bessent afirmou que as reuniões na Suíça se concentrariam na “desescalada” e não em um “grande acordo comercial”.
A chefe da Organização Mundial do Comércio, com sede em Genebra, Ngozi Okonjo-Iweala, disse nessa sexta que acolheu as negociações, chamando-as de “um passo positivo e construtivo em direção à desescalada”.
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