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Deputado Rubens Otoni critica decisão do governo federal de permitir sediar a Copa América e diz que país precisa de vacina, emprego e comida

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Recentemente os brasileiros foram pegos de surpresa com a notícia de que o país irá sediar o campeonato de futebol, Copa América. Se não estivéssemos em meio a uma pandemia, que já matou mais de 450 mil pessoas, a notícia seria comum, já que o Brasil é o país do futebol, mas, em situação de pandemia, a iniciativa, que tem apoio do governo federal, foi vista como uma irresponsabilidade, uma vez que o aumento de pessoas de outros países circulando nas cidades brasileiras poderia acarretar também no aumento de casos de covid-19.

O deputado federal, Rubens Otoni (PT-GO), é um desses parlamentares que não concorda com vinda da Copa América para o Brasil. O deputado foi sucinto ao criticar a posição do governo federal de aceitar o campeonato e destacou que a verdadeira disputa que país deveria disputar seria a da busca por vacinas, já que o imunizante tem se tornado objeto raro no mercado mundial de medicamentos.

Rubens Otoni pediu mais vacina – até o momento, foram vacinados 23 milhões de pessoas imunizadas, cerca de 11% da população –, mais emprego – hoje são mais de 14 milhões de desempregados –, auxílio emergencial de R$ 600 – o valor do auxílio foi rebaixado para R$ 375 – e mais segurança alimentar – Mais de 116,8 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar ou passando fome no Brasil, segundo pesquisa feita em dezembro de 2020 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

PEC 32

O deputado Rubens Otoni também se posicionou contra a Proposta de Emenda à Constituição, (PEC) 32, chamada de Reforma Administrativa, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos e também modifica a organização da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Para Rubens Otoni, a PEC 32 inviabiliza o aperfeiçoamento técnico e profissional da administração pública, na medida em que concentra poderes nos agentes políticos, abrindo margem para o loteamento ideológico de cargos públicos.

“No momento dramático da pandemia precisamos fortalecer o serviço público para atender a população. O governo Bolsonaro faz o contrário, quer desmontar o que já prejudicado aqueles que dependem das políticas públicas”, Defendeu o deputado federal Rubens Otoni.

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Jornalista

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