Vírus Langya: deputado sugere barreira sanitária a viajantes da China
A ideia do vice-presidente da CLDF, Rodrigo Delmasso (Republicanos), é proteger o país de uma possível nova epidemia
Diante das notícias do surgimento de um novo vírus vindo da China, chamado Langya henipavirus ou LayV, o vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), sugeriu que seja criada uma barreira sanitária para passageiros que chegam ao Brasil vindos da China. A ideia é proteger o país de uma possível nova epidemia.
O distrital enviou ofícios ao Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e à Secretaria de Saúde do DF e lembrou da Covid-19 para justificar a adoção de medidas enérgicas mais cedo. “Sabemos dos efeitos da adoção tardia de medidas mais restritivas para conter o coronavírus, o que causou milhões de mortes em todo o mundo”, disse.
Delmasso argumenta, ainda, que o Brasil, devido às características geográficas próprias, “permite fácil acesso às suas fronteiras o que torna o país um pouco mais vulnerável a entradas de vírus dos mais diversos tipos”.
No entendimento do distrital, o controle de quem chega ao país vindo do oriente pode ajudar a evitar uma nova contaminação em massa.
Saiba mais sobre o novo vírus
A identificação de um novo vírus da família dos henipavírus reacendeu o alerta na comunidade científica. Na última quinta-feira (4/8), pesquisadores chineses publicaram um artigo na revista The New England Journal of Medicine descrevendo, pela primeira vez, o Langya henipavirus ou LayV.
De acordo com os estudiosos, pelo menos 35 pessoas foram infectadas pelo vírus entre 2018 e 2021, sendo que 26 delas apresentaram febre, tosse, fadiga, perda de apetite, vômito e dor de cabeça. Parte dos pacientes também relatou problemas no fígado e nos rins, mas não houve mortes decorrentes da infecção.
Por enquanto, a doença provocada pelo Langya henipavirus é considerada uma zoonose – ou seja, uma doença transmitida por meio de um animal a um humano. O LayV preocupa, entretanto, por ser de uma família viral que já causou surtos com alta taxa de mortalidade na Ásia e na Oceania.
Mesma família do Nipah
Outro vírus da família é o Hendra henipavírus (HeV), cuja taxa de mortalidade chega a quase 60%, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. O Nipah henipavírus (NiV), que tem taxa de mortalidade entre 40 e 70%, também é da família e já foi apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um patógeno de potencial pandêmico.
De acordo com os pesquisadores, todos os pacientes infectados habitavam as províncias de Shandong e Henan, e eram, em sua maioria, agricultores. Os cientistas rastrearam os contatos de 9 pacientes e não encontraram evidências de que a doença tenha sido transmitida entre pessoas. A inexistência da transmissão entre humanos é um fator positivo apontado pelos pesquisadores.
Os cientistas buscaram traços do Langya a nível molecular em animais, e os identificaram em maior quantidade nos musaranhos, pequenos mamíferos com a aparência de roedores. Os estudiosos acreditam que esse animal pode ser o hospedeiro natural do patógeno, mas não identificaram se ele transmite a doença.
Especialistas sugerem que é necessário analisar se o Langya está presente em morcegos gigantes, já que esses animais podem ter os vírus Hendra e Nipah. Como o vírus foi recém descoberto, ainda não há medidas profiláticas nem tratamentos específicos para os humanos.
Fonte: Metrópoles DF
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