Inflação de outubro no DF sobe 0,84% devido a alta em transportes
O setor que mais impactou a inflação do DF foi transporte, com aumento de 13,30% no transporte público
Igo Estrela/Metrópoles
O Distrito Federal registrou um aumento inflacionário de 0,87% em outubro. A alta é significativa já que em setembro, na capital federal, houve deflação de 0,29%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, nesta quinta-feira (10/11), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e das unidades federativas.
A escalada nos preços foi puxada pelo setor de transporte, que no mês de referência teve alta de 2% — após diversas baixas seguidas, devido aos combustíveis. O produto mais relevante para o comportamento do setor foi o transporte público, que aumentou 13,30% de setembro para outubro. Reajuste de 76% das tarifas interestaduais pode ser fator relevante para o número.
Saúde e cuidados pessoais também mostrou uma tendência expressiva de aumento, com 1,54%, puxada por higiene pessoal (3,45%) e planos de saúde (1,88%).
Em terceiro lugar no ranking de setores que puxaram a inflação vem o vestuário, com 1,24%. O aumento é relacionado às roupas femininas (2,18%) e masculinas (1,15%). Calçados e acessórios também ficaram acima em relação a setembro (0,78%), em outubro bateu (1,21%).
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdido.
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país.
Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda.
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles.
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras.
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas.
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moedas.
No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros.
Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas .
Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdido.
Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país.
Últimos 12 meses e no ano
Nos últimos 12 meses, a inflação do DF bateu 6,23% e, no ano, 4,65%, ambas com altas tímidas comparado a setembro –respectivamente, 6,63% e 3,75%.
Confira abaixo o que puxou os números para cima.
Inflação últimos 12 meses (6,23%)
- Vestuário – 17,97%;
- Artigos de residência – 13,54%;
- Alimentos e bebidas – 11,03%.
Inflação acumulada do ano (4,65%)
- Vestuário – 15,26%;
- Alimentação e bebida – 10,07%;
- Artigos de residência – 9,94%.
Alimentação
Apesar de não aparecer no top 3 de áreas mais relevantes para a subida dos preços, os alimentos também tiveram impacto importante no índice geral, que neste mês mostrou diminuição no poder de compra do brasiliense.
Isso porque, em relação a setembro, o setor, em outubro, teve aumento de 0,84%. O grupo mais relevante para o resultado é o que inclui tubérculos, raízes e legumes, que bateu 15,63% — contra 5,71% do mês anterior.
Cenário nacional
No cenário nacional, também houve diminuição no poder de compra do consumidor, ou seja, aumento de preços. A inflação nacional subiu 0,59% em outubro após três meses seguidos de deflação. Nesse caso, o grupo vestuário teve a alta mais intensa, 1,22%.
No entanto, a maior influência no índice geral veio de Alimentação e bebidas, com crescimento de 0,72% e impacto de 0,16 ponto percentual no dado geral. Na sequência das maiores influências estão os grupos de Saúde e cuidados pessoais (1,16% e 0,15 ponto percentual) e Transportes (0,58% e 0,12 ponto percentual).
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Fonte: Metrópoles
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