
Creche onde criança ficou trancada no escuro com baratas é interditada
Secretaria DF Legal interditou creche nesta 6ª , após verificar que instituição, no Paranoá, tinha certificados de licenciamento inválidos

A creche Educa Mais, no Paranoá, onde um menino de 1 ano foi deixado trancado em uma sala escura e com baratas foi interditada nesta sexta-feira (10/11), após ação da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal).
A pasta informou que a creche exercia atividade de educação infantil com certificado de licenciamento inválido e, por isso, teve de encerrar “imediatamente” as atividades.
Auditores fiscais da DF Legal constaram, ainda, que o licenciamento da creche não tinha aprovação da Vigilância Sanitária, do Corpo de Bombeiros, da Secretaria de Educação nem da Defesa Civil.
“Por ser considerada uma atividade de grau de risco alto, pelo Decreto nº 36.948/2015, o estabelecimento só poderia funcionar após receber liberação de todos aqueles órgãos. A pasta acompanha a situação e, caso a creche descumpra a interdição, estará sujeita a multas sucessivas”, informou a secretaria.

Relembre o caso
O episódio ocorreu na última segunda-feira (6/11). A psicopedagoga Patrícia Rocha, 26 anos, foi buscar o filho na creche, por volta das 19h, e o encontrou trancado em uma sala infestada de baratas e com a luz apagada. Moradores do bairro onde fica a instituição de ensino relataram que o choro da criança era ouvido havia cerca de meia hora.
Pai da criança, Davi Nascimento, 30, contou que o filho iniciava a segunda semana de adaptação na creche. O menino havia sido matriculado na instituição para que Davi pudesse começar um estágio na área de enfermagem. Após o ocorrido, o universitário perdeu a oportunidade de trabalho, porque teve de voltar a ficar em casa para cuidar da criança.
Pelo fato de ouvirem a criança chorar desde as 18h30, moradores da região arrombaram a porta da creche e filmaram o momento em que encontraram o menino. O
Em nota, a creche Educa Mais informou que “a criança encontrava-se desacompanhada por aproximadamente cinco minutos, em um espaço sem que tenha sido notada sua ausência pelos nossos funcionários”. “Assim que tivemos conhecimento desse ocorrido, a direção agiu com prontidão, ordenando imediatamente que os portões fossem arrombados e que a criança fosse amparada, felizmente, sem qualquer ferimento”, comunicou.
“Contudo, lamentavelmente, o pai da criança, mesmo após a resolução pacífica desse incidente, invadiu as dependências da escola de forma agressiva, provocando danos materiais e proferindo ameaças à integridade física de nossos funcionários e familiares. Ressaltamos que essas ameaças foram formalmente denunciadas às autoridades competentes, e a apuração dos fatos está sob segredo de Justiça, devido à sensibilidade do caso, especialmente por envolver menor de idade”, completou a instituição.
Com informações do Metrópoles
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