CIEF amplia capacidade para 5 mil estudantes.
Portaria transforma local de escola em polo de prática esportiva para a rede pública de ensino.
Espaço tradicional no meio esportivo brasiliense, o Centro Integrado de Educação Física (CIEF) começou a ganhar uma nova cara na semana passada: a Secretaria de Educação editou a portaria nº 92, publicada no Diário Oficial, em que retira dele o status de escola e o transforma em polo diretamente ligado à Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar.
A mudança propiciará ao CIEF quase dobrar a capacidade de atendimento: antes da pandemia, 3 mil estudantes praticavam educação física no local. Quando as aulas presenciais voltarem, esse número subirá para 5 mil estudantes, que não só terão as aulas de educação física da grade curricular, mas também praticarão esportes do nível básico ao avançado, em diversas modalidades.
Além disso, o novo CIEF também servirá de sede dos Jogos Escolares do DF, que anualmente movimentam aproximadamente 13 mil estudantes. Antes da portaria, o CIEF estava sendo subutilizado, já que vinha servindo apenas para a prática da educação física. Agora, incluirá também o esporte escolar. Ou seja, se transformará num celeiro de formação de atletas entre os estudantes da rede pública. O espaço também poderá ser utilizado por entidades esportivas para treinamento de seleções, realização de competições e outras ações.
A Secretaria de Educação do DF manterá os alunos do Centro Ensino Médio Elefante Branco, do Centro de Ensino Fundamental 1 Planalto e dos Centros de Ensino Fundamental 2 e 3 de Brasília como usuários do CIEF para suas aulas de educação física e práticas esportivas. A ideia é que a vida esportiva pulse em todos os espaços disponíveis no CIEF.
“O atendimento no CIEF vai ser melhorado e ampliado. Queremos utilizar o espaço ao máximo para atender as demandas esportivas da rede pública. Vamos atender estudantes dos Centros de Iniciação Desportiva, os CIDs, utilizar o local para os Jogos Escolares do DF e para outros projetos”, conta Marcelo Ottoline, diretor de Educação Física e Desporto Escolar da SEEDF.
Como o espaço do CIEF não está podendo ser utilizado devido à pandemia, os profissionais que atuam no local foram realocados em escolas do Plano Piloto. Cerca de 30 professores puderam escolher a escola na qual desejam atuar a partir das vacâncias disponíveis.
“O atendimento no Cief vai ser melhorado e ampliado. Queremos utilizar o espaço ao máximo para atender as demandas esportivas da rede pública”, conta Marcelo Ottoline, diretor de Educação Física e Desporto Escolar da SEEDF.
Todos os professores que atuavam no CIEF poderão voltar a desenvolver as atividades esportivas e pedagógicas no local quando as aulas presenciais forem retomadas. A Diretoria de Educação Física e Desporto Escolar da Secretaria está oferecendo uma capacitação, em parceria com a Universidade de Brasília UnB), para que esses e novos profissionais possam atuar no local, sobretudo, no projeto Escola Vocacionada. O curso já começa nesta próxima quinta-feira, dia 11 de março.
Um importante projeto que será implementando no Cief é o Escola Vocacionada. O objetivo é proporcionar aos estudantes com predisposição à carreira no mundo do esporte, o desenvolvimento com treinamento esportivo especializado e profissionais que compreendem a demanda da carreira esportiva.
O Escola Vocacionada possibilitará a formação integral, promovendo uma educação de excelência para que os estudantes atinjam seus objetivos esportivos e acadêmicos. Serão oferecidas modalidades como atletismo, basquete, ciclismo, futsal, handebol, jogos eletrônicos, judô, natação, voleibol e voleibol de areia.
Quando houver o retorno das aulas presenciais, o projeto começará para os estudantes do Centro de Ensino Médio Elefante Branco. Está previsto também sua expansão para o Centro de Ensino Fundamental 28 de Ceilândia e o Centro de Ensino Fundamental Miguel Arcanjo, em São Sebastião.
O professor da rede pública Firmino Rodrigues fala da importância desse espaço para os estudantes: “O Cief estava funcionando só como escola, trabalhando somente a grade curricular da Educação Física, que é uma parte importante também, mas o local tem capacidade para muito mais. O Cief foi construído para ser referência no treinamento do esporte e fez falta quando não estava sendo utilizado para isso. É uma vitória para o esporte do Distrito Federal a possibilidade dos desportistas do DF voltarem a treinar nesse local”, conta.
Ele lembra que cresceu praticando handebol e utilizou o Cief quando era atleta estudantil. “Eu cresci no Cief e sei que lá são suscitas muitas vocações nos estudantes. Os atletas só vão ganhar com isso”, frisa.
Fonte: AGÊNCIA BRASÍLIA
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