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Troca de presidentes é esperança de uma nova direção para o Iges-DF

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Aprovado ontem em comissão na CLDF, indicado para comandar o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) afirma que terá como pilar a governança clínica. Se for confirmado em plenário, Juracy Cavalcante será o 7º presidente do instituto

 (crédito: Carlos Vieira)

(crédito: Carlos Vieira)

Indicado ao cargo de diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior afirmou que a governança clínica será o pilar da nova gestão. Segundo ele, trata-se de um modelo novo, porém eficiente para a gestão hospitalar. “Eu acho que a gente tem que aprender com o que dá certo e, com certeza, a governança clínica hoje é um pré-requisito de toda auditoria, então é algo que temos que fortalecer, não só no Iges, mas em toda a Secretaria de Saúde”, defendeu o médico, pós-graduado em gestão hospitalar e operacional.

Na noite de ontem, o nome de Juracy — indicado pelo Governo do Distrito Federal — foi aprovado pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), após uma sabatina que durou cerca de quatro horas. Todos os integrantes deram o aval para que ele assuma o cargo. O atual diretor de Atenção à Saúde do Iges-DF passará ainda pelo crivo dos deputados distritais em plenário antes de substituir Mariela Souza, demitida após casos de negligência em unidades de pronto atendimento (UPAs) administradas pelo instituto

Para Juracy, a sessão foi produtiva e marcada por debates importantes para a saúde pública do DF. “Com certeza, daqui sairão várias propostas de melhorias. E o que eu julgo mais importante é a disponibilidade dos parlamentares para o diálogo. Saúde é problema de todos e é a união de forças que vai fazer com que a gente execute as políticas públicas com excelência”, disse o médico, de 38 anos, em entrevista.

Diante dos diversos problemas que envolvem a saúde pública, o gestor pretende, logo nos primeiros 90 dias à frente do instituto, abrir e reativar leitos, garantir políticas e formatações para que esses leitos sejam melhor aproveitados e priorizar a implementação da tecnologia na saúde. “Não podemos deixar a tecnologia de lado, para que possamos acompanhar processos e tomar decisões assertivas. Com isso, vamos partir para outro patamar de gestão”, afirmou o médico.

Um dos planos de longo prazo do possível novo gestor é utilizar melhor o site da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) para que os usuários acompanhem, em tempo real, o tempo de espera das UPA’s. Assim, os pacientes possam analisar e escolher o melhor local para procurar atendimento. Juracy também informou à comissão que o instituto tem atualmente uma dívida de R$ 100,3 milhões, sendo que R$ 43,1 milhões são relativos a dívidas questionadas na Justiça e o restante seria composto, em sua maior parte, por impostos devidos. 

Se confirmado no cargo, Juracy será o sétimo presidente do instituto. “Toda mudança implica em novos caminhos e vem para somar. A mudança hoje não é um prejuízo, eu acredito que eu posso agregar, assim como os demais presidentes, e agora eu quero agregar com as diretrizes voltadas para a assistência”, disse à reportagem.

Questionamentos

A sessão parlamentar foi conduzida pelo presidente da comissão, Gabriel Magno (PT), e contou com a presença da vice-presidente, Dayse Amarílio (PSB), e dos membros titulares Thiago Mazoni (PL), Jorge Vianna (PSB) e Ricardo Vale (PT). 

Juracy Cavalcante foi questionado sobre o plano de trabalho que irá implementar diante dos problemas na saúde pública, como a reforma do Hospital de Base, especificamente na cozinha, parâmetros mais rigorosos para a contratação e o atual despreparo nas UPA’s. Também comentou sobre a fila para procedimentos eletivos, a integração dos serviços na rede de saúde e a possibilidade de uma nova contratação de pessoal. Sobre o problema das cirurgias, que já contabiliza 32 mil pessoas na lista de espera, Juracy atribuiu aos efeitos da pandemia de Covid-19 no sistema. Para ele, uma saída é a parceria com hospitais privados.

O Iges-DF

O Iges-DF é um serviço social autônomo criado pela Lei nº 6.270/19 para ampliar o modelo do Instituto Hospital de Base (IHBDF). Atualmente, o instituto faz a gestão do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria, além das UPAs de Brazlândia, de Ceilândia, de Ceilândia II, do Gama, do Núcleo Bandeirante, do Paranoá, de Planaltina, do Recanto das Emas, do Riacho Fundo II, de Samambaia, de São Sebastião, de Sobradinho e de Vicente Pires.

Com informações do portal Correio Braziliense

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Jornalista

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