Escola de Taguatinga e mais cinco unidades no DF podem ter sistema de gestão compartilhada com a PM
O Governo do Distrito Federal (GDF) através de suas secretarias de Educação e Segurança Pública visa estender o projeto de administração escolar compartilhada com a polícia militar para mais seis escolas, nas cidades de Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina e região da Asa Norte, em Brasília.
Segundo o próprio governador, Ibaneis Rocha (MDB), entusiasta do projeto, a ideia de ampliar o modelo de gestão compartilhada se deu em razão dos “primeiros resultados que recebemos das quatro escolas que já funcionam em regime compartilhado com a Segurança são muito bons e mostram que devemos investir mais no projeto”.
Antes de ser implantado a gestão compartilhada, precisa haver um votação entre os integrantes da comunidade escolar de cada unidade. Se aprovado, o projeto deverá se estender a mais de seis mil estudantes.
“As unidades escolhidas para se tornarem compartilhadas são o Centro Educacional (CED) Gisno, na Asa Norte; Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga; CEF 407 de Samambaia; CEF 1 do Núcleo Bandeirante; CEF 5 do Paranoá; e CED Condomínio Estância III de Planaltina. Diretores, professores, estudantes e pais ou responsáveis de alunos devem se reunir para decidir democraticamente se o projeto deve ser implementado nas escolas”, informa o GDF.
Escolas de Ceilândia, Sobradinho e Recanto das Emas já participam do projeto de gestão compartilhada. Ao todo, nessas unidades já são atendidas cerca de sete mil estudantes.
De acordo com o governo, o projeto atende alunos dos níveis do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio. Sua divisão se dá por meio das funções de cada pasta, sendo que a de Educação é responsável p pela parte pedagógica, enquanto a Segurança auxilia em atividades extraclasses, voltadas à disciplina e educação cívica – sempre com a presença de 20 a 25 policiais militares.
O projeto está orçado, anualmente, segundo o GDF, em R$ 200 mil por escola.