DF vai receber 14 mil doses da Pfizer para vacinar crianças de 6 meses
Com o recebimento previsto na sexta-feira (11/11), DF pretende iniciar vacinação da Pfizer pediátrica na próxima semana para crianças de 6 meses a menores de 3 anos com comorbidades
(crédito: Javier TORRES / AFP)
Após o recebimento de doses da Pfizer pediátrica há duas semanas, o Ministério da Saúde vai enviar 14,4 mil doses da vacina contra a covid-19 ao Distrito Federal. A capital federal espera receber as doses na sexta-feira (11/11), e a intenção é dar início a vacinação no DF a partir de semana que vem.
O público-alvo são as crianças de seis meses a menores de 3 anos com comorbidades. As doses passaram por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade do Ministério da Saúde, antes de ser determinada a distribuição de forma proporcional aos estados e Distrito Federal.
Com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), a ampliação das doses para as crianças nessa faixa etária sem comorbidades será avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do SUS. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai divulgar uma nota com detalhes sobre a campanha no DF, mas a intenção é que seja a partir de segunda-feira (14/11).
Na capital federal, faltam doses da Coronavac para o público de 3 a 4 anos. A SES-DF encaminhou ofício ao Ministério da Saúde esta semana para o fornecimento do imunizante, e aguarda retorno do MS.
Adolescentes não se vacinaram
No Distrito Federal, cerca de 60 mil adolescentes — com idade entre 12 e 17 anos — tomaram somente a primeira dose da vacina contra a covid-19. Nesta quarta-feira (9/11), o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostrou que a taxa de transmissão, o chamado índice RT, está em 1,29. Isso significa que 100 pessoas com covid-19 contaminam outras 129. O número de novos casos ainda é pequeno: foram 223 registros entre os dias 8 e 9, porém os números indicam uma aceleração da doença.
Até segunda-feira (7/11), 86,2% da população acima dos 3 anos de idade já havia recebido a primeira dose. A cobertura também está acima de 80% para a segunda dose: 82,5%. Porém, só 54,4% dos adolescentes voltaram para receber o primeiro reforço. E a segunda dose de reforço foi aplicada em 37,5% desse público-alvo.
*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel
Fonte: Correio Braziliense
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